Primeiro a votar no TCE, Pedro Lino volta a atacar Jorge Solla
Por José Marques
Antes mesmo de o Ministério Público de Contas (MPC) proferir parecer sobre o exercício de 2011 do governo da Bahia – apreciado nesta terça-feira (12) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) –, o conselheiro Pedro Lino emitiu voto em separado pela rejeição delas. Lino é responsável pela supervisão da Saúde e persona non grata do secretário estadual que comanda a área, Jorge Solla. O titular afirma que o conselheiro “se comporta como um deputado de oposição”. Sem sair do esperado, o voto do membro do TCE atacou a diversos campos geridos por Wagner. Lino citou como justificativa para a decisão a greve dos professores, “pelo não cumprimento do acordo que garantiu o piso nacional da categoria”, a segurança pública, “em consequência dos altos índices de violência registrados no estado”, a “não implementação de políticas públicas capazes de minimizar os feitos da grave seca”, os gastos com propaganda, a falta de um órgão de controle interno e, obviamente, a saúde. Segundo ele, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), apresentou baixa execução financeira em um terço dos seus programas e os outros dois terços tiveram realização pouco acima de 80% das verbas disponíveis. “Mas nenhum dos 20 programas tivera aplicação integral dos recursos colocados à disposição”, avaliou.