Professor que prestou serviço como jurado reclama que teve salário cortado
Por Rodrigo Aguiar
A suposta falta de critério no corte dos salários dos professores estaduais grevistas é um dos pontos dos quais a categoria mais protesta. Diversos docentes reclamam que não receberam os contracheques de abril e muitos dizem que não receberam nada, apesar de a greve ter sido iniciada no dia 11 do último mês. Um desses casos é o do professor Alexandro de Sousa, que foi convocado para fazer parte de um júri. O serviço é obrigatório e, segundo o artigo 436 do Código de Processo Penal, a pessoa selecionada para prestá-lo não pode sofrer qualquer desconto ou prejuízo durante os dias em que estiver à disposição da Justiça. “Passei o mês de abril no júri. O governo não poderia cortar o meu ponto. Estive na secretaria e disseram que o sistema estava bloqueado”, relatou o docente.