Exército nega afastamento de general e diz que tropas continuam na cidade em 'período de transição'
Por Felipe Campos / Rodrigo Aguiar
O tenente-coronel Cunha, porta-voz da 6ª Região Militar, reiterou que o líder grevista Marco Prisco exigiu, durante negociação que avançou pela madrugada, sua saída pelos fundos da Assembleia Legislativa da Bahia em troca da rendição. De acordo com o militar, Prisco alegou que tal medida era necessária para preservar a sua integridade física. Questionado pelo Bahia Notícias sobre a permanência do Exército na cidade, já que a greve parece se encaminhar para um final próximo, ele colocou as tropas à disposição do Estado. “O Exército vai permanecer nesse período de transição. Estaremos aqui enquanto a Secretaria de Segurança Pública precisar”, assegurou. O tenente-coronel também reafirmou a permanência do general Gonçalves Dias no comando da operação, a despeito das informações de que o militar teria sido afastado da função depois de confraternizar com grevistas e se emocionar após receber um bolo dos manifestantes. Cunha relatou ao BN que a opção de invadir a Casa Legislativa nunca foi considerada. “Desde o princípio, conforme as diretrizes do general Gonçalves Dias, a intenção do Exército foi operar para evitar qualquer tipo de confronto. A nossa maior dificuldade foi mostrar, inclusive a vocês da imprensa, que essa era uma operação pacífica”, declarou.