Greve da PM ganha adesão em Feira; policiais tentaram impedir jogo entre Vitória e Fluminense
Por Patrícia Conceição
Dezenas de policiais militares de Feira de Santana decidiram aderir à paralisação da categoria, após reunião na tarde desta quarta-feira (1º), no centro da cidade. Depois do encontro, os grevistas promoveram um “buzinaço” em algumas das principais avenidas do município. À noite, policiais armados e disfarçados com capacetes de motociclistas invadiram o campo do estádio Joia da Princesa para impedir a realização do jogo entre Vitória e Fluminense. Os grevistas tentaram convencer outros policiais a não realizarem a segurança da partida, que ocorreu normalmente após a confusão ter sido controlada. O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco Caldas Machado, entidade que deflagrou a greve da categoria, se eximiu da responsabilidade pela invasão do campo, bem como dos ataques a viaturas registrados em Salvador. “Estamos todos concentrados na Assembleia Legislativa, mas não posso controlar 32 mil homens. De qualquer forma, nós não compactuamos com esse tipo de ato”, afirmou ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta quinta-feira (2). Em entrevista ao mesmo programa, o capitão Marcelo Pita, chefe de Comunicação da Polícia Militar rechaçou as manifestações e informou que medidas cabíveis serão tomadas. “Estamos tomando medidas administrativas e penais para atribuir responsabilidade a quem tem cometido esses atos abusivos que não contribuem para o estabelecimento de um canal de comunicação adequado”, declarou.
