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Prefeitura que não consegue tapar buracos não pode gerir metrô, dispara Rui Costa

Por Patrícia Conceição

Ao comentar os rumos do empacado metrô da capital baiana, o chefe da Casa Civil estadual, Rui Costa (PT), afirmou que foi “um erro grande a cidade de Salvador ter aceitado ser gestora do metrô” e defendeu que o Estado assuma a responsabilidade pelo modal. “O município que mal consegue tapar buracos e fazer limpeza das ruas não vai ter recursos para subsidiar um transporte de massa. Esse foi um erro lá atrás. A gestão do metrô tem que ficar com o Estado”, afirmou, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta terça-feira (10). Para defender o posicionamento, que segundo ele “não depende de quem seja o prefeito ou o governador”, o deputado federal licenciado buscou exemplos em capitais brasileiras como São Paulo, Recife e Porto Alegre. “Se São Paulo, a cidade mais rica em arrecadação do país, entende que não é capaz de gerir o metrô e passou a responsabilidade para o Estado, como Salvador, uma das mais pobres, acha que pode gerir o metrô?”, questionou. Em entrevista ao Bahia Notícias, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão (PP), revelou que a prefeitura deve exigir a devolução de 11% dos R$ 641 milhões aplicados até hoje na construção do transporte, o que corresponde a R$ 71 milhões investidos pela própria prefeitura. Costa preferiu não entrar na briga pela paternidade do modal e optou pelo já conhecido discurso de que o mais importante é entregar o equipamento à população. “O metrô não pertence à prefeitura e nem ao Estado. Nós deveríamos discutir a melhor forma de colocá-lo para funcionar e o melhor modelo de gestão a ser adotado. Se o Município tivesse condições de gerir e subsidiar o metrô, ótimo, mas não tem”, disse.

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