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Fortaleza virou terra sem lei, diz Folha

Viaturas tiveram os pneus furados pelos grevistas

Fortaleza vive um dia de tensão após boatos espalhados pelas redes sociais, nesta terça-feira (3), de arrastões na capital do Ceará. Os policiais militares e bombeiros cruzaram os braços no último dia 29 de dezembro e decretaram greve por tempo indeterminado. De acordo com a repórter do jornal Folha de São Paulo, Flávia Marreiro, que está na capital cearense, o medo se espalhou pelas lojas, quiosques, barracas na praia e até restaurantes. Nesta terça, todo o comércio fechou antes do meio-dia. "A capacidade de multiplicação dos boatos ganha uma escala difícil de ser controlada", afirma a jornalista. A profissional ressalta ainda que as mensagens divulgadas indicam os locais e horários onde ocorrerão os assaltos. "Como se os bandidos fossem avisar os seus alvos", diz. Uma liminar do Tribunal de Justiça do Ceará determinou nesta segunda-feira (2) a suspensão da greve e o retorno imediato ao trabalho. Em caso de descumprimento da decisão, foi fixado multa diária de R$ 15 mil para cada uma das associações e de R$ 500 para cada militar (ver nota). O governo do Ceará sustentou que o movimento grevista causa "evidente abalo à segurança pública" e disse ainda que os manifestantes retiveram ilegalmente veículos da PM, inviabilizaram o acesso aos quartéis invadidos e apropriaram-se indevidamente dos bens públicos.

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