Secretário da Bahia acredita em garantias nacionais à JAC
Por Felipe Campos
Como cláusula essencial para a instalação da montadora chinesa JAC Motors no Brasil, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados foi bastante defendida pelo secretário de Indústria, Comércio e Mineração, James Correia. Em diversas vezes, durante a coletiva, ele criticou o aumento 30 pontos porcentuais decretados no último mês. “Não estamos pedindo incentivos fiscais federais de R$ 6 bilhões, como foram dados para a instalação da Fiat em Pernambuco. Estamos apenas pedindo bom senso para que se restabeleçam as condições de mercado. Um pedido de bom senso para reduzir o imposto para aquelas empresas que apresentarem projetos de fazer novas fábrica no país. Não é justo que o país fique privado de novas fábricas por pressão das montadoras já estabelecidas”, declarou. Correia considerou a medida como um “erro”, que tinha como intuito proteger os empregos nacionais. “De uma hora para a outra se alterou a lógica de mercado que orientava. Isso é um consenso nacional contra esse absurdo que foi essa medida provisória”, afirmou. Após as críticas, James garantiu que a questão do imposto federal “vai ser resolvida no tempo que a JAC precisar”. Vale lembrar que, esta semana, a Bahia foi preterida pela Nissan, que anunciou sua instalação no Rio de Janeiro.