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Veja vídeo de momento em que agentes chegam à casa de Binho Galinha; deputado está foragido

Por Francis Juliano

Foto: Divulgação / Polícia Federal

Alvo da Operação Estado Anômico, deflagrada na manhã desta quarta-feira (1°), o deputado estadual Binho Galinha (PRD), é considerado foragido. A Anômicos é um desdobramento da Operação El Patrón, iniciada em dezembro de 2023.

 

Imagens da residência do legislador, situada no bairro SIM, foram divulgadas pela operação, feita em conjunto pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e a Força Correcional Especial Integrada (Force/Coger/SSP-BA). 

 

 

Segundo a ação, o objetivo é desarticular uma organização criminosa estruturada e especializada em lavagem de capitais oriundos de atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. O grupo atuava em Feira de Santana e cidades da região, além de Salvador.

 

Ao todo, foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 9 milhões em contas bancárias e da suspensão de atividades econômicas de uma empresa ligada aos investigados.

 

Entre os presos estão a esposa do deputado, Mayana Cerqueira da Silva, e o filho do parlamentar, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano.  Ambos já haviam sido detidos em 2023, mas foram liberados em abril de 2024. Outros quatro policiais militares também foram presos acusados de integrar a organização criminosa.

 

Deputado, ao centro, com filho e esposa / Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

As investigações apontam para a prática reiterada de crimes graves, com foco na ocultação e dissimulação de bens e valores.

 

A ação mobilizou cerca de 100 policiais federais, além de 11 auditores-fiscais e três analistas tributários da Receita Federal. O nome da operação faz referência ao conceito de “Estado Anômico”, termo que descreve uma condição social marcada pela ausência ou enfraquecimento das normas e valores que regulam o comportamento coletivo, gerando desorganização e incerteza.

 

Caso condenados, os investigados poderão cumprir penas que, somadas, ultrapassam 50 anos de reclusão. (Atualizado às 8h09)