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Defesa de Binho Galinha pede perícia grafotécnica em assinaturas ligadas ao jogo do bicho

Por Redação

Foto: Max Haack / Bahia Notícias

A defesa do deputado estadual, Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como "Binho Galinha", nos autos da Ação Penal como desdobramento da operação El Patron, protocolou um requerimento solicitando a realização de uma perícia grafotécnica. 

 

O pedido se fundamenta em declarações testemunhais colhidas durante a audiência de instrução e julgamento, ocorridas nos dias 27 e 28 de setembro, as quais afirmam que o réu não seria o autor das assinaturas constantes em comprovantes de jogo do bicho apreendidos.

 

De acordo com a petição, assinada pelo advogado Robson Oliveira da Silva, a testemunha teria afirmado sob juramento que as assinaturas nos documentos pertenceriam, na verdade, a um indivíduo identificado apenas como "Sinho". 

 

 

A acusação contra Kléber Cristian baseia-se na alegação de que ele era o responsável pela exploração da atividade ilegal do jogo do bicho. A defesa sustenta que, se comprovado que as assinaturas não são de autoria do réu, a acusação perderia seu fundamento central.

 

Na manhã desta quarta-feira (1), Binho Galinha teve um mandado de prisão preventiva expedido pela justiça, mas não foi localizado e é considerado foragido. Sua esposa e seu filho foram presos durante a Operação Estado Anômico, assim como quatro policiais militares responsáveis por sua segurança. Outro investigado segue em fuga.

 

Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 9 milhões em contas bancárias e da suspensão das atividades de uma empresa vinculada aos investigados. A ação mobilizou 100 policiais federais, 11 auditores-fiscais e três analistas tributários da Receita Federal.