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Coluna

Entendendo a Previdência: A relação entre longevidade e planejamento de aposentadoria

Por Rodrigo Marciel

Foto: Divulgação

Segundo o IBGE, o povo brasileiro está envelhecendo e a idade média, que em 2010  era de 29 anos, já se aproxima dos 35 anos. 
Ainda, aqueles acima de 65 anos já representam quase 11% do total, ou seja, pouco mais de 22 milhões de habitantes. 


O percentual de cidadãos acima de 65 anos está bem acima do registrado na década de 80, quando se estimava 4%, além disso, a expectativa de vida do brasileiro já supera a casa dos 75 anos. 


Tudo isso junto acende alerta sobre como será a renda de tantos idosos na velhice. Aliás, até mesmo o termo “velhice” já vem sendo substituído por “longevidade”, já que o envelhecimento não mais precisa ser associado obrigatoriamente a um processo de perda da vitalidade e poucos anos de vida restante. Além disso,  percebe-se que a longevidade passou a ter um  valor a ser cultivado desde muito cedo pela sociedade. 

 

 

  • Aposentadoria e longevidade

De acordo com a imprensa especializada, a mudança de regras da aposentadoria, mormente após a última Reforma da Previdência (2019), o atraso na concessão de benefícios pelo INSS e o envelhecimento da população estão levando muitos brasileiros a pensar, cuidadosamente, no seu futuro econômico, como já fazem os europeus e norte-americanos, que planejam e investem em sua própria aposentadoria.


Nesse sentido, o planejamento previdenciário passa a ser uma ferramenta vital àqueles brasileiros que buscam ter maior tranquilidade na velhice e qualidade de vida, sob a ótica econômica. 


A estabilidade financeira, não significa ter muito dinheiro, ou ser rico, mas, desfrutar do trabalho e das conquistas, independente do tamanho que elas tenham. Além disso, o equilíbrio financeiro abarca ter uma boa qualidade de vida e estar preparado para as adversidades inesperadas, por exemplo. Isto não quer dizer, porém, que para fazer frente a uma renda digna e o preparo para despesas eventuais, necessariamente, tenha de se ter bastante dinheiro.


A boa saúde financeira deve possibilitar o cidadão ser capaz de suprir suas necessidades básicas, pagar suas contas em dia, evitar o endividamento excessivo e economizar para o futuro. 


Esta estabilidade trará um sentimento de segurança e tranquilidade, permitindo que aquela pessoa possa se concentrar em outras áreas de sua vida, como família, lazer, trabalho e desenvolvimento pessoal e saúde, por exemplo, que são as atividades, ao senso comum,  que garantem a manutenção da tão buscada felicidade. 


Nesse sentido, uma vida equilibrada financeiramente contribui sobremaneira à longevidade, seja sob aspecto psicológico ou físico, pois possibilita a pessoa ter bom acompanhamento de saúde, bem assim poderá desenvolver hábitos saudáveis que contribuem para seu bem estar geral.

 

 

  • A aposentadoria do INSS contribui para uma melhor qualidade de vida? 

Sim, a aposentadoria visa garantir aos beneficiários uma vida digna, possibilitando o recebimento de um valor mensal vitalício para cobrir suas despesas básicas.


Hoje, vale ressaltar, o valor do teto INSS está em R$ 8.157,41.


- E o que é o PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO? 
É uma ferramenta que possibilita perceber a realidade previdenciária do segurado, avaliar caminhos, construir um referencial futuro (melhor objetivo) e definir a melhor trilha para alcançá-lo, revisando este, se necessário. 


Normalmente, as situações reais que são analisadas, em verdade, decorrem de um passado contributivo que pode ser corrigido e melhorado, doravante, visando o alcance antecipado de renda previdenciária e em montante maior.


A análise inicia-se com diagnóstico específico, a partir de exame documental e fático, para posteriores sugestões de melhoria e correções no patrimônio previdenciário do segurado. 


- E todos podem ter acesso ao planejamento? 
Sim, desde o jovem que está iniciando sua carreira profissional, aquele que já tem algum tempo vida profissional, bem assim aqueles que já estão aposentados, a partir de análises revisionais. 


Vale registrar, contudo, que as medidas de melhor e maior proteção previdenciária implementadas mais cedo, menos dolorosas financeiramente serão. 


A título ilustrativo vejamos está situação abaixo:

 


- A proteção do INSS se limita à aposentadoria?
Não, a proteção pública não se limita à aposentadoria, já que outros riscos ou fatos sociais podem acometer os cidadãos como doenças, maternidade, prisão e morte, e para estes acontecimentos há cobertura, pelos benefícios de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio doença), salários maternidade e família, auxílio reclusão e pensão por morte, respectivamente, tendo assim um amparo amplo, e que dificilmente será contemplado por seguros privados. 

 

Fique atento e sempre busque ajuda especializada de um advogado, para que este possa esclarecer seus direitos.   

 

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