Prefeitura assegura contrato para Pôr do Som, mas Daniela Mercury arcaria com estrutura e logística; entenda
Por Bianca Andrade / Fernando Duarte
O Pôr do Som fica, mas vai depender de Daniela Mercury para realmente acontecer.
Após a polêmica com a retirada do evento do calendário do Festival Virada Salvador, já que neste ano a festa pública acontece até o dia 31 de dezembro, excluindo o dia 1º de janeiro, quando tradicionalmente acontecia o show da artista, Daniela deve buscar outras fontes de recursos para realizar a festa. O evento, segundo informações de quem acompanhou a negociação entre a artista e a prefeitura, não deve acontecer na Arena “O Canto da Cidade”, por questões de custos e logística. Nesse caso, a arista terá que complementar cotas de patrocínio para realizar o show, que por anos foi a única festa pública de Réveillon na capital baiana.
O evento, que já tinha sido confirmado por Daniela ao Bahia Notícias nos bastidores do Concerto Sinfonia Terra Brasilis, busca um espaço em Salvador para ser realizado, que não seja a Arena O Canto da Cidade, renomeada em homenagem a artista.
De acordo com uma fonte do BN, a cantora será contratada pela Prefeitura de Salvador como uma das atrações do fim de ano, porém, terá que arcar com os custos de um palco para se apresentar. A apuração do site descobriu que Daniela já busca por patrocinadores que aceitem embarcar nessa missão para manter a festa.
Na época que estava indefinido, Malu Verçosa, assessora de Daniela e esposa da cantora, lamentou toda questão que colocou em dúvida a realização do show e protestou pela permanência da festa.
“O Pôr do Som virou um evento oficial no calendário de festas da cidade. Mais do que isso: virou um evento de arte esperado pela população de Salvador e pelos turistas que passam o Réveillon na capital. Muita gente vem só para isso, o que movimenta muito a economia de Salvador também. Durante muitos anos, inclusive, o Pôr do Som trouxe mais gente que o próprio dia de Réveillon. Sendo assim, se realmente houver um movimento para não realizar o Pôr do Som, terei que repensar com minha equipe uma forma de não deixar morrer um evento tão importante para nossa construção cultural e que é TRADIÇÃO na nossa cidade. Tradição a gente preserva. É isso que nos forma como povo."