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Tarcísio defende Bolsonaro e critica divulgação de mensagens: 'Onde o Brasil vai parar?'

Por Bruno Ribeiro | Folhapress

Foto: Arquivo / Agência Brasil

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) contestou a divulgação, pela Polícia Federal, das mensagens entre Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e questionou "onde o Brasil vai parar" diante do que descreveu como pessoas "sendo objeto de ações judiciais simplesmente por fazerem críticas".
 

A fala foi uma crítica ao indiciamento de Bolsonaro e o filho pela PF, nesta quarta-feira (20) sob a acusação de obstrução do julgamento da trama golpista em curso no STF (Supremo Tribunal Federal).
 

"Não vou comentar uma conversa privada de pai para filho", disse o governador, sobre as mensagens. "É uma questão que só interessa aos dois. E eu não sei nem porque essas conversas foram divulgadas. Isso realmente não vejo interesse público nisso", disse.
 

Tarcísio tratou do tema após participar de um evento em Marília, no interior do estado, na manhã desta quinta-feira (21). Ele havia passado todo o dia anterior em Brasília, onde recebeu uma série de políticos de oposição no escritório do governo paulista na capital federal.
 

Além de conversas que reforçaram as suspeitas de coação, obstrução de Justiça e descumprimento de medidas cautelares, a PF afirma que Bolsonaro guardava no seu celular um pedido de asilo político direcionado a Javier Milei, presidente da Argentina.
 

"Me preocupa um pouco o rumo que as coisas estão tomando. Me preocupa um pouco o fato de você ver pessoas sendo investigadas, sendo objeto de ações judiciais simplesmente por fazerem críticas. Às vezes, eu vejo que isso não faz sentido. Então, onde é que a gente quer chegar com isso? Onde é que o Brasil vai parar? Não vejo aí um bom caminho", afirmou Tarcísio, apesar de a investigação tratar de suspeitas que não se limitam a críticas.
 

O governador foi citado em diversos pontos do relatório da PF que indicou Bolsonaro e seu filho, em mensagens que ambos trocavam —com uma série de críticas de Eduardo a Tarcísio. Ao falar com a imprensa, o governador optou por fazer uma defesa do ex-presidente, seu padrinho político, e reforçar sua lealdade ao aliado.
 

"Minha relação com Bolsonaro vai ser como sempre foi, uma relação de lealdade, relação de amizade, relação de gratidão com uma pessoa que, eu entendo, fez muito pelo Brasil e fez muito por mim. Me abriu a porta, sempre foi muito amigo e eu vou ser amigo, vou estar sempre do lado, vou estar sempre trabalhando para ajudar, na medida do possível."

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