'Caso David': Presidente do Conselho Fiscal do Vitória sai em defesa de Fábio Mota
Uma nova “novela” teve início no Vitória. Trata-se do “caso David”. André Cury, empresário do atacante, exige que o clube faça a cessão de 10% dos direitos econômicos ao atleta, pois isso teria sido acordado anteriormente, ainda na gestão do presidente afastado Paulo Carneiro. A exigência não foi acatada por Fábio Mota, mandatário interino do Leão. Procurado pelo Bahia Notícias, Jailson Reis Vitória, presidente do Conselho Fiscal do clube, elogiou a postura de Mota.
“Fábio Mota é uma pessoa séria. Gestor público de carreira ilibado. E neste caso ele está zelando pelo ativo do clube. Se no contrato não consta a porcentagem do atleta de 10%, Fábio está impedido legalmente de repassar essa referida porcentagem do atleta de 10%, pois ocorreria em grave erro administrativo, podendo até ser enquadrado em uma gestão temerária. Nas denúncias que o Conselho Fiscal enviou ao Deliberativo, tem diversos casos que o presidente afastado [Paulo Carneiro] cedia direitos econômicos de atletas sem que a contrapartida estivesse caracterizada. Parabenizo o presidente Fábio pela conduta em proteger os nossos ativos”, disse Jailson Reis, em entrevista ao Bahia Notícias.
Jailson ainda elogiou o fato de Fábio Mota assinar documentos do Vitória de forma digital, uma recomendação antiga do Conselho Fiscal, que não era acatada.
“Com a assinatura digital, mostra-se transparência. E Fábio só assina desta maneira, pois com a assinatura digital dá para saber realmente que dia que aquela assinatura foi feita, já que na forma antiga pode-se burlar isso. O Conselho Diretor antigo tinha uma resistência muito grande em utilizar a assinatura digital”, destacou.
O Metalist, da Ucrânia, ofereceu cerca de R$ 8 milhões por 100% dos direitos econômicos de David. A proposta foi recusada pelo Vitória, que queria ficar 20% de uma futura venda. Em razão da recusa e também pela não cessão dos 10% para David, o atleta se recusou a treinar (saiba mais aqui).