Mayara Correia projeta saldo positivo para Bahia de Feira em 2026: “Queremos calendário”
Por Thiago Tolentino / Carlos Matos / Mariana Ribeiro
Presente no lançamento do Campeonato Baiano 2026, realizado nesta quarta-feira (17), no Cineteatro 2 de Julho, na sede do IRDEB, a vice-presidente do Bahia de Feira, Mayara Correia, reconhece que é um campeonato muito disputado e que um clube que acabou de voltar para a elite deve ter uma vida mais difícil, mas ressalta que o Tremendão já conquistou o Baiano e vem para buscar um calendário recheado de competições em 2027.
“É um campeonato muito concorrido, muito disputado e muito difícil, mas a gente já foi campeão baiano. Passamos por muitos anos na série A e a gente volta em busca de um calendário para o ano de 2027. A gente volta em busca de uma série D do Brasileiro, em busca da Copa do Brasil, Copa do Nordeste, porque precisamos cada vez mais de calendário para fortalecer o ano do Bahia de Feira e para dar continuidade ao nosso projeto”, destacou.
Mayara também detalhou o planejamento do Tremendão para o próximo ano. Ela ressaltou que voltar à elite do futebol baiano é difícil, mas que permanecer, objetivo maior, é uma missão mais complicada ainda.
“Foi muito difícil voltar para a Série A do Baiano e mais difícil ainda é permanecer. Por isso a gente vem trabalhando desde que acabou a série B, a gente vem fazendo o nosso planejamento para o ano de 2026, fazendo as contratações, montando o nosso elenco. Nós conseguimos manter a nossa comissão técnica, alguns atletas que jogaram com a gente na Série B, que conseguiram acesso e foram campeões, mas a gente sabe da dificuldade que é jogar a elite do futebol baiano”, declarou.
Um dos pontos altos do lançamento do Campeonato Baiano foi o reforço da FBF na luta contra a violência contra a mulher e na valorização das mulheres no futebol. A campanha Feminicídio Zero foi uma das novidades apresentadas pela entidade para o ano de 2026.
Mayara Correia comentou a importância da campanha de violência contra mulher proposta pela Federação Bahiana de Futebol.
“A gente vive num país patriarcal, machista, e nós, enquanto mulheres, a gente precisa estudar cada vez mais, trabalhar cada vez mais, provar cada vez mais para sociedade, para o esporte, o quanto que a gente é capaz. E é nunca baixar a guarda, é sempre trabalhar, fazer o melhor, ser você enquanto mulher, mas ainda assim se resguardar e ter muito cuidado com o cenário que a gente vive. É uma campanha muito importante”, enfatizou.
