Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Jornalista baiana lança livro de fotografia com narrativa sobre resistência de pessoas negras

Foto: Tinan Lopes / Divulgação

A jornalista e fotógrafa baiana Vilma Neres lança, nesta sexta-feira (23), em uma live no Youtube, a partir das 17h, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências”. O enredo da obra se desenvolve a partir da narrativa imagética em torno da existência e resistência de pessoas negras. 

 

O lançamento contará com um bate-papo entre a autora; o fotógrafo, ativista e pesquisador Januário Garcia; o fotógrafo e criador do “Zumvi Arquivo Fotográfico”, Lázaro Roberto; e a fotógrafa e pesquisadora Irene Santos. Na ocasião, eles discutirão sobre diversidade, afirmação identitária e a preservação da memória individual, coletiva e social através da fotografia. 

 

Esta, que marca a estreia editorial de Vilma Neres, vem apoiada no conceito de “escrevivência” da escritora Conceição Evaristo e tem como objetivo refletir sobre práticas fotográficas na condição social de fotógrafas negras e de fotógrafos negros no Brasil. Para este fim, a autora traz um novo conceito - fruto de sua dissertação, “fotoescrevivência”, na qual pessoas negras utilizam a fotografia como objeto imagético-narrativo das experiências individuais e coletivas da própria existência.

 

No livro, que sai em formato digital e com distribuição gratuita, a autora se debruça sobre a trajetória de cinco fotógrafas e dois fotógrafos negros que iniciaram suas carreiras a partir da década de 1970, na Bahia: Lita Cerqueira, Sônia Chaves, Áurea Santana, Dora Sousa, Rita Conceição, Lázaro Roberto e Alberto Lima. 

 

“As conexões estabelecidas entre essas trajetórias é que tanto elas quanto eles compartilham da condição de pessoas negras, do interesse por documentar a experiência social de seus pares, em diferentes espaços e momentos históricos que ocorreram na Bahia, e da experiência de terem outras profissões para conseguirem investir em suas práticas fotográficas”, explica a jornalista, segundo a qual, o protagonismo negro imagético cintribui “salvaguardar do esquecimento, porque essas trajetórias se manifestam enquanto fotoescrevivências ao revelarem em suas narrativas visuais o cotidiano com sensibilidade e diversidade da condição humana”. 

 

Após o lançamento, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências” ficará disponível para acesso através das plataformas Kindle Direct Publishing e ISSUU. A publicação tem o prefácio assinado pela fotógrafa, jornalista, professora e doutora em História da América, Márcia Guena; e revisão de Elisângela Santos. O projeto gráfico e diagramação do livro está a cargo de Welon Santos e a identidade visual é assinada por Arthur Azevedo.

Compartilhar