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Marca Bahia Notícias

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Produtoras de musical ‘Maysa’ falsificam documentos para captar verba via Lei Rouanet

Foto: Divulgação
O musical “Maysa”, aprovado em maio pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic) para captar verbas através de isenção fiscal via Lei Rouanet, teve quatro documentos falsificados para justificar gastos de mais de R$ 7 milhões. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o projeto orçado em R$ 15,7 milhões foi feito em parceria pelas produtoras Fidellio e Brancalyone, que utilizaram orçamentos forjados de alugueis de arcondicionados nas empresas Loca Energy, A Geradora e Nautika. Os supostos locatários negam ter emitido os documentos e revelam que os valores de R$ 2,5 milhões, R$ 2,2 milhões e R$ 2,6 milhões, apresentados pelas produtoras, não são compatíveis com os orçamentos reais, que segundo um dos empresários não passariam de R$ 500 mil. A Folha revela que após a reportagem entrar em contato com o Ministério da Cultura (MinC) para buscar informações sobre o projeto, a aprovação da Cnic foi suspensa. Por meio de nota, Deco Gedeon, produtor da Fidellio, afirmou que a responsabilidade pelos orçamentos era da Brancalyone, enquanto Edinho Rodrigues, sócio da Brancalyone, atribuiu as falsificações a um funcionário, que teria atuado sem seu conhecimento. Jayme Monjardim, filho de Maysa e diretor geral do espetáculo, afirmou que não lidou com orçamentos e que não sabia que a Fidellio, com quem tocava o projeto, mantinha parceria com outra produtora. À Folha, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, José Paulo Soares Martins, afirmou que os produtores são responsáveis pela veracidade das informações fornecidas e que o MinC não tem “estrutura e nem seria papel do ministério fazer checagem de todo orçamento apresentado". Ele explicou ainda que a fiscalização se dá durante a execução e na prestação de contas. O caso deve ser encaminhado à área jurídica e se for confirmada a falsidade, os proponentes responderão ao Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.

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