'Sempre existiu na realidade brasileira', diz Jorge Portugal sobre 'muro do impeachment'
Presente na coletiva de imprensa da peça “Incêndios”, o secretário de Cultura, Jorge Portugal, quis saber o impacto do muro erguido na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, sobre o diretor Aderbal Freire-Filho e a atriz Marieta Severo. O muro é uma representação física da divisão entre a população pró-impeachment e a população contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Aquele muro sempre existiu na realidade brasileira pra que pessoas que defendem uma ideia de estado fiquem de um lado e pessoas que defendem outra ideia de estado fiquem do outro lado”, comentou, antes de passar a palavra aos entrevistados.
Marieta resumiu a sensação em espanto. “Choque! É uma imagem chocante, eu acho que define muito o movimento que a gente está vivendo, mas não precisava ter sido colocado pra gente de uma forma tão clara como foi”, comentou a atriz. Já Aderbal usou como referência o livro “Utopia”, do autor britânico Thomas More, um clássico da literatura publicado em 1516. “Isso me lembrou os 500 anos de ‘Utopia’, que passou a designar o desejo de uma sociedade ideal, a verdade é que ao mesmo tempo que isso é perigoso, que nas sociedades gerou um pensamento de distopia, que é o oposto, a arte é um lugar de utopias. Por construir mundos novos, por refazer mundos e mostrar caminhos como essa peça, que começa com um nó que se desata, a relação entre arte e utopia é muito forte”, analisa o diretor. Além deste sábado (16), às 20h, “Incêndios” tem uma segunda apresentação no domingo (17), às 19h, também no Teatro Castro Alves (saiba mais).
Contrário à saída da presidente do cargo, o secretário de Cultura garante que estará presente na manifestação contra o impeachment, que acontecerá no Farol da Barra, neste domingo (17). "Eu estou aqui com uma gota [no pé], sofrendo dores horríveis, mas estou me concentrando pra estar lá sem dúvidas", ressaltou. Diante do quadro incerto na luta por votos, tanto em defesa quanto contra o processo na Câmara dos Deputados, Portugal é confiante: "A minha expectativa é a de que não vai ter golpe".
Marieta resumiu a sensação em espanto. “Choque! É uma imagem chocante, eu acho que define muito o movimento que a gente está vivendo, mas não precisava ter sido colocado pra gente de uma forma tão clara como foi”, comentou a atriz. Já Aderbal usou como referência o livro “Utopia”, do autor britânico Thomas More, um clássico da literatura publicado em 1516. “Isso me lembrou os 500 anos de ‘Utopia’, que passou a designar o desejo de uma sociedade ideal, a verdade é que ao mesmo tempo que isso é perigoso, que nas sociedades gerou um pensamento de distopia, que é o oposto, a arte é um lugar de utopias. Por construir mundos novos, por refazer mundos e mostrar caminhos como essa peça, que começa com um nó que se desata, a relação entre arte e utopia é muito forte”, analisa o diretor. Além deste sábado (16), às 20h, “Incêndios” tem uma segunda apresentação no domingo (17), às 19h, também no Teatro Castro Alves (saiba mais).
Contrário à saída da presidente do cargo, o secretário de Cultura garante que estará presente na manifestação contra o impeachment, que acontecerá no Farol da Barra, neste domingo (17). "Eu estou aqui com uma gota [no pé], sofrendo dores horríveis, mas estou me concentrando pra estar lá sem dúvidas", ressaltou. Diante do quadro incerto na luta por votos, tanto em defesa quanto contra o processo na Câmara dos Deputados, Portugal é confiante: "A minha expectativa é a de que não vai ter golpe".