Festival exibe filme em que Salvador ganha visão caótica
Em TROPYKAOS, de Daniel Lisboa, Guima (Gabriel Pardal) está doente tal qual a cidade. Ele não suporta a luz solar. Espécie de vampiro, um zumbi soteropolitano em busca do “ar-condicionado” perdido. Nada dará certo em sua trajetória, que oscila entre o delírio e realidade, até a explosão final.
O sol escaldante serve como metáfora de uma cidade caótica e insuportável. O poeta impotente (talvez simplesmente medíocre e farsante) vaga pelas ruas de uma Salvador tão antiga quanto abandonada. Uma certa Bahia está desaparecendo aos nossos olhos e a Salvador encantadora e aprazível deu lugar à terceira capital mais violenta do país.
De toda forma, não é sobre fatos e dados que TROPYKAOS se debruça. Não se trata de um filme sociológico ou que irá se ocupar sobre o genocídio que condena a juventude negra na periferia. TROPYKAOS é um relato pessoal, que atenta para um estado de espírito de uma cidade doente. Trata-se do primeiro longa de ficção baiano que traz esse mal-estar da cidade conhecida mundialmente pela preguiça e doçura. Não há, no filme, espaço para as músicas de Dorival Caymmi ou para o slogan “Sorria, Você está na Bahia”. O estereótipo do típico baiano surgirá como num filme de terror.
TROPYKAOS começa a 220W e pretende-se um golpe rápido e único até o final. Esse é um dos riscos assumidos pelo diretor.
Serviço:
Competitiva Nacional II -
Quando: 30 de outubro, às 20h10 (Sala 1), 20h25 (Sala 3), 20h35 (Sala 2)
Onde: Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha]
Quanto: R$ 10 / R$ 5
Filmes:
O Homem que Virou Armário,de Marcelo Ikeda (CE)
Quintal,de André Novais Oliveira (MG)
TROPYKAOS,de Daniel Lisboa (BA)
Conversa com os diretores após a sessão.
Em Cachoeira, o filme será exibido no dia 03/11, às 14 horas, no Cine Theatro Cachoeirano, também com a presença do diretor
O sol escaldante serve como metáfora de uma cidade caótica e insuportável. O poeta impotente (talvez simplesmente medíocre e farsante) vaga pelas ruas de uma Salvador tão antiga quanto abandonada. Uma certa Bahia está desaparecendo aos nossos olhos e a Salvador encantadora e aprazível deu lugar à terceira capital mais violenta do país.
De toda forma, não é sobre fatos e dados que TROPYKAOS se debruça. Não se trata de um filme sociológico ou que irá se ocupar sobre o genocídio que condena a juventude negra na periferia. TROPYKAOS é um relato pessoal, que atenta para um estado de espírito de uma cidade doente. Trata-se do primeiro longa de ficção baiano que traz esse mal-estar da cidade conhecida mundialmente pela preguiça e doçura. Não há, no filme, espaço para as músicas de Dorival Caymmi ou para o slogan “Sorria, Você está na Bahia”. O estereótipo do típico baiano surgirá como num filme de terror.
TROPYKAOS começa a 220W e pretende-se um golpe rápido e único até o final. Esse é um dos riscos assumidos pelo diretor.
Serviço:
Competitiva Nacional II -
Quando: 30 de outubro, às 20h10 (Sala 1), 20h25 (Sala 3), 20h35 (Sala 2)
Onde: Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha]
Quanto: R$ 10 / R$ 5
Filmes:
O Homem que Virou Armário,de Marcelo Ikeda (CE)
Quintal,de André Novais Oliveira (MG)
TROPYKAOS,de Daniel Lisboa (BA)
Conversa com os diretores após a sessão.
Em Cachoeira, o filme será exibido no dia 03/11, às 14 horas, no Cine Theatro Cachoeirano, também com a presença do diretor