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‘Todas as canções já trazem impressa a história dela’, diz diretora de filme sobre Elza Soares

Por Jamile Amine

Foto: Cláudia Cardozo/ Bahia Notícias
O X Panorama Internacional Coisa de Cinema abre a programação nesta quarta-feira (29), no Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha, com a exibição do longa-metragem “My name is now, Elza Soares”, dirigido pela jornalista mineira Elizabete Martins Campos, que estará presente, ao lado da cantora e compositora Elza Soares. Esta será a segunda exibição do filme, que estreou no Festival do Rio. A Bahia está presente na obra, com uma cena filmada em Trancoso em 2010, e em cenas com referência a Glauber Rocha. O filme será exibido também na quinta-feira (30), às 14h, como parte do Panorama Brasil. Para falar do processo de produção da obra e da relação com a cantora de 77 anos, o Bahia Notícias entrevistou a diretora do longa.

Bahia Notícias: Sua formação é em jornalismo, você já trabalhou em projetos menores e agora estreia em longas-metragens. Por que decidiu começar justamente em um filme protagonizado por Elza Soares e como você se aproximou dela?
Elizabete Martins: Antes deste longa eu vinha desenvolvendo curtas-metragens, e já tinha realizado também um media que se chama “Feira Hippie”. Mas, neste filme, é a primeira vez que dedico 100% pra fazer um filme. Antes eu ficava ali no cinema e no jornalismo. Nesse filme a ideia era não romper com o jornalismo, porque a bagagem me ajudou muito a construir até a estratégia de fazer o filme, tanto a parte de produção, como a parte criativa. Mas eu queria muito experimentar o cinema como linguagem. Eu entrevistei Elza Soares na Rede Minas, TV pública de Minas Gerais. Foi uma experiência muito forte, porque em nosso encontro a gente já criou uma intimidade e uma aproximação muito diferenciada. Eu fiquei muito curiosa com a figura dela. Na mesma noite ia ter o show, eu fui e fiquei encantada com a performance dela, não só musical, mas também como ela se comportava, como ela conseguia fazer rir e chorar. Ai comecei a ter essa ideia e cheguei a comentar com ela, perguntei o que ela achava da ideia do documentário. Ela comprou a ideia logo no outro dia nos encontramos outra vez. Depois ela voltou para Minas, para ficar por uma semana e ai a gente já ficou direto trabalhando, eu já com a câmera. Durante essa passagem, ela deu uma entrevista à TV e falou no ar: ‘Eu tenho uma novidade para vocês. Vou fazer um longa com uma mineirinha’. Isso saiu nos jornais, e ai eu não tinha mais como não fazer o filme, porque ela já havia anunciado. Confira a entrevista completa.

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