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Marca Bahia Notícias

Notícia

Trio de música afrobrasileira, Metá Metá fala sobre show nesta sexta em Salvador

Por Luis Fernando Lisboa

Foto: Divulgação
O trabalho do trio paulistano Metá Metá é extremamente conectado às raízes musicais afrobrasileiras. Formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax e flauta) e Kiko Dinucci (violão), o grupo deixou-se levar pela experimentação e liberdade criativa. Para quitar as dívidas com o público baiano que os acompanha, os integrantes do Metá Metá se apresentam nesta sexta-feira (5) em Salvador. Serão duas sessões - às 20h e 21h (os ingressos para a segunda sessão já estão esgotados) - no Lálá Multiespaço, localizado no Rio Vermelho. Os dois discos da banda - Metá Metá (2011) e MetaL MetaL (2012) - foram muito recebidos pela crítica especializada e despertaram burburinhos positivos no meio musical. O mais recente álbum apresenta um som que flerta abertamente com diversos estilos como a música brasileira, africana, latina, avant garde, free jazz, punk rock e noise. Segundo Thiago França, o repertório do show garante um bom apanhado do set list de ambos os CDs. “Do primeiro disco a gente trouxe algumas canções que estavam no formato do trio já que não viemos com a banda completa. No caso das canções que integram o MetaL MetaL, vamos apresentá-las em uma versão mais acústica e intimista”.
 
Foto: Divulgação
 
O primeiro show realizado pelo trio na Bahia aconteceu na última terça-feira (2) durante a abertura do Festival CachoeiraDoc no Cine-Teatro Cachoeirano. De acordo com Thiago França, o resultado desse contato inicial com os fãs baianos foi bastante positivo. “O pessoal mostrou que está bem inteirado do nosso repertório. Todo mundo cantou junto e ficou claro que acompanham a nossa música”. O trio já tinha alguma noção da repercussão do seu trabalho na Bahia por conta das redes sociais. “Recebemos sempre mensagens no Facebook da galera daqui. Sabíamos que tinha muita gente curtindo, mas só dá mesmo para sentir essa resposta quando se pisa os pés no lugar”. 
 
Foto: Divulgação
 
Thiago admite que os trabalhos de músicos baianos são forte referência para a sonoridade desenvolvida pelo Metá Metá. “Nós somos fã do Gilberto Gil e Gerônimo, por exemplo. Outra coisa que tem nós temos escutado e que causou bastante impactado é a Orquestra Rumpilezz comandada pelo maestro Letieres Leite”. Ele afirma que essas influências têm relação direta com as músicas criadas por eles - principalmente por conta das matrizes afrobrasileiras. Sobre isso, o músico completa dizendo que chegar à Bahia teve um significado especial. “É muito importante estar num lugar onde as pessoas reconhecem e aceitam mais essa origem africana. Em São Paulo isso é, de certa forma, camuflado. Aqui existe uma coisa de identificação mútua: da gente com o público e do público com a gente”. 

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