Sem asas!
Em um país com dimensões continentais, sem nenhuma estrutura de transporte ferroviário, onde os modais marítimos e fluviais não atendem a 5% da nossa demanda e necessidade , sobra apenas para o transporte terrestre movimentar nossa economia.
Acontece que este é o modal mais caro, que mais poluí e é o mais lento, sem falar no que tem o maior percentual de desperdício. Em um país com todas essas limitações, o transporte aéreo passa a ter um papel fundamental, visto que além de tudo citado acima, temos ainda as barreiras naturais.
Como o remédio chega de São Paulo ao Acre? E a Ilha de Marajó? E os órgão para transplantes? Transporte aéreo no Brasil não é tão somente uma atividade Financeira e sim econômica. O transporte aéreo é estratégico para a soberania nacional e muito importante para o desenvolvimento econômico deste país.
Infelizmente este governo não enxergou isso e hoje não temos mais empresas aéreas brasileiras. A TAM foi vendida e hoje pertence aos chilenos. A Gol já é dos americanos da Delta, a Azul é uma "subsidiária" da americana Jetblue, de um empresário de dupla nacionalidade americano/brasileiro, e a Avianca é colombiana, também de um empresário de nacionalidade colombiana/brasileira.
Sem nenhum incentivo e enfrentando as fortes concorrências estrangeiras, não restou aos empresários brasileiros vender ou se aliar a grandes empresas internacionais. E o que o povo tem a ver com isso? Muito. Agora o transporte aéreo passou a ser apenas uma atividade financeira, onde as rotas devem prover as empresas de lucro acima de qualquer outro interesse. Sendo assim, se só tem fluxo para um voo diário para o Acre, só existirá isso, e com isso o limite de transporte de pessoas e cargas ficará limitado a esta capacidade.
Transporte aéreo em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos deve ser tratado como estratégico e ter sim incentivo diferenciados. Não se trata apenas de movimentar executivos e turistas de férias. Se trata de levar saúde, educação, cultura e inserir povos em um contexto social que sem ele seria muito mais limitado.
Enquanto esse governo não enxergar dessa forma, as ilhas de subdesenvolvimento cada vez mais ficaram isoladas.
Acontece que este é o modal mais caro, que mais poluí e é o mais lento, sem falar no que tem o maior percentual de desperdício. Em um país com todas essas limitações, o transporte aéreo passa a ter um papel fundamental, visto que além de tudo citado acima, temos ainda as barreiras naturais.
Como o remédio chega de São Paulo ao Acre? E a Ilha de Marajó? E os órgão para transplantes? Transporte aéreo no Brasil não é tão somente uma atividade Financeira e sim econômica. O transporte aéreo é estratégico para a soberania nacional e muito importante para o desenvolvimento econômico deste país.
Infelizmente este governo não enxergou isso e hoje não temos mais empresas aéreas brasileiras. A TAM foi vendida e hoje pertence aos chilenos. A Gol já é dos americanos da Delta, a Azul é uma "subsidiária" da americana Jetblue, de um empresário de dupla nacionalidade americano/brasileiro, e a Avianca é colombiana, também de um empresário de nacionalidade colombiana/brasileira.
Sem nenhum incentivo e enfrentando as fortes concorrências estrangeiras, não restou aos empresários brasileiros vender ou se aliar a grandes empresas internacionais. E o que o povo tem a ver com isso? Muito. Agora o transporte aéreo passou a ser apenas uma atividade financeira, onde as rotas devem prover as empresas de lucro acima de qualquer outro interesse. Sendo assim, se só tem fluxo para um voo diário para o Acre, só existirá isso, e com isso o limite de transporte de pessoas e cargas ficará limitado a esta capacidade.
Transporte aéreo em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos deve ser tratado como estratégico e ter sim incentivo diferenciados. Não se trata apenas de movimentar executivos e turistas de férias. Se trata de levar saúde, educação, cultura e inserir povos em um contexto social que sem ele seria muito mais limitado.
Enquanto esse governo não enxergar dessa forma, as ilhas de subdesenvolvimento cada vez mais ficaram isoladas.
* Davidson Botelho é empresário em Salvador e proprietário da marca de roupas Limits
