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Entrevista

Missinho Pratt fala sobre suceder Igor Kannário na Bronkka e nega parceria com ex-vocalista

Por Marcela Gelinski

A cara de novinho não nega. Com apenas 21 anos, Missinho Pratt já se considera um entendido do ramo do pagode. Começou a carreira com apenas cinco anos, fez fama em Cruz das Almas e ficou animado com o convite para liderar A Bronkka - apesar de admitir que não era fã da banda. Substituto do antigo vocalista, Igor Kannário, que lançou carreira solo em meio a uma briga com os empresários do conjunto, Pratt garante que não fará parceria com o antecessor. "Ele faz o dele e eu faço o meu", refutou. Ele também respondeu se as polêmicas de Kannário teriam "sujado" o nome da banda. Confira o bate-papo na íntegra!


Fotos e vídeo: Tiago Melo / Bahia Notícias

Bahia Notícias: Você não é conhecido ainda, já que você é novo no ramo. De onde você veio, como começou sua carreira como cantor?
 
Missinho Pratt: Natural de Salvador, Bahia, mas a maior parte de minha vida eu morei em Cruz das Almas, no interior da Bahia. Comecei minha carreira desde os cinco anos de idade e pretendo não parar nunca, só quando eu morrer.
 
BN: E qual a sua idade?
 
MP: Tenho 21 anos.
 
BN: Como surgiu o convite para liderar A Bronkka?
 
MP: Meu atual empresário me viu em alguns shows, em algumas apresentações minhas, e foi daí que surgiu a proposta de fazer parte da banda A Bronkka e eu aceitei o convite.
 

 
BN: Você já se apresentava em algum local de Salvador, em alguma outra banda?
 
MP: Já, em regiões vizinhas. Eu era o vocalista da banda Na Manha, em Cruz das Almas. Foi daí que meu empresário atual viu algumas apresentações minhas e eu recebi esse convite. E hoje eu estou liderando a banda A Bronkka.
 
BN: Você já acompanhava o trabalho d’A Bronkka?
 
MP: Já sim, acompanhava.
 
BN: Era fã?
 
MP: Não, eu escutava o som. Escutava muito o som. 
 
BN: O que você acha do trabalho de Igor Kannário à frente d’A Bronkka?
 
MP: Ele fez o que ele sabia fazer melhor, mas agora chegou a minha hora, mostrar o que eu sei fazer. E o que eu sei fazer de melhor é cantar, então vou mostrar para o povo o que eu sei fazer de melhor.
 
BN: Igor Kannário se envolveu em algumas polêmicas ao longo da carreira. O que você acha disso?
 
MP: É aquela coisa, o que eu sei das polêmicas é o que eu leio em algumas redes sociais. Mas não tenho nada contra também com o que ele faz. O que eu vejo é o que eu leio.
 
BN: Você pretende seguir a mesma linha que ele?
 
MP: Minha linha eu acho que é totalmente diferente da dele. Eu faço a minha, ele faz a dele. Se ele tá feliz lá no Príncipe do Guetto, que é a banda dele, eu to feliz aqui na banda A Bronkka, que é a minha banda agora. Ele faz o dele e eu faço o meu. 
 

 
BN: Você acha que essas polêmicas em que Igor se envolveu sujaram de alguma forma a imagem da banda?
 
MP: É aquela coisa, a polêmica que sai dele é o que eu leio nas redes sociais. Não acho que vai sujar a imagem d’A Bronkka, porque A Bronkka tem um índice de fãs e seguidores muito alto e a marca Bronkka é muito forte. Acho que não vai sujar. Eu venho para somar.
 
BN: Você é líder da banda há pouco mais de uma semana e a música “Paredão” já está liderando os dowloads de um site especializado em pagode. Como você vê esse sucesso rápido?
 
MP: Eu estou me sentindo muito realizado, porque sempre sonhei com isso. Então estou muito feliz, de verdade. Muito feliz. E acho que daqui para frente vão vir mais novidades. Acho que a mídia vai se surpreender.
 
BN: Os fãs da Bronkka já estão acostumados com esse estilo meio “bad boy” de Igor. Como você pretende compensar esse estilo?

MP: Eu vou fazer meu estilo. Meu estilo é próprio. Então não tenho que imitar ele. Cada um faz seu estilo e eu estou fazendo o meu.
 
BN: O que você vai trazer de novo para a banda?
 
MP: Assim, estão vindo muitas coisas novas. Os fãs aguardem, que vão vir muitas coisas boas para eles.
 
BN: E o que você pretende para o futuro da banda?
 
MP: Eu pretendo muitas vitórias que vão vir para a gente. Muitas mudanças também, vão acontecer várias. E é isso aí. Trabalhar para que tudo dê certo.
 
BN: Igor Kannário se denominava o príncipe. Inclusive, isso deu origem ao nome de sua nova banda. Você pretende ter um título assim?
 
MP: Não, não pretendo. Ele que fez isso. Pra mim, rei é Deus e não sei se existe príncipe. O rei eu sei que é Deus.
 
BN: E o próximo CD deve sair quando?
 
MP: O CD já está no estúdio gravando e se tudo der certo, saí agora no período de Carnaval.
 
BN: E quais as programações para o Carnaval?
 
MP: No Carnaval já está tudo fechado, graças a Deus. No sábado, às 21h, a gente sai no circuito Barra/ Ondina, com um arrastão sem cordas para a galera. E viajamos no domingo, segunda, terça, quarta e quinta para vários lugares. Vamos para Belmonte, Porto Seguro e São Francisco do Conde.
 
BN: É sua primeira vez a frente de um trio elétrico?
 
MP: Com a banda Bronkka aqui em Salvador, é sim.
 
BN: E como foi a experiência anterior que você teve?
 
MP: É muito legal. Sentir a energia positiva que o público trás para nós. Isso para a gente artista é muito bom. Me sinto muito realizado com isso. Para mim, particularmente, é uma maravilha.
 
BN: E esse novo CD, vai ter uma pitadinha sua? Você ajudou na produção, nas músicas?
 
MP: Sim. Todas as músicas que vêm de lá pra cá a gente separa, vê se vai dar certo, se vai colar. 
 
BN: Você faria alguma parceria com Igor Kannário?
 
MP: Acho que não. Ele faz o dele e eu faço o meu. Ele faz o dele lá com o Príncipe do Guetto e eu faço o meu na Bronkka. 
 
BN: Então não existirá uma parceria?
 
MP: Não vai existir. 

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