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Vida em Equilíbrio: Oncologista Clarissa Mathias aponta avanços em tratamento de câncer e alerta sobre "fantasma" da doença

Por Redação

Casos de pessoas públicas sempre trazem à tona um debate mais intenso sobre prevenção e tratamento do câncer. Mas apesar de tantas informações, para muitos a palavra ainda assusta e cria "fantasmas" para quem recebe o diagnóstico - e também para a família do paciente. Para desmistificar alguns desses mitos, o podcast "Vida em Equilíbrio", apresentado por Andrea Cunha, recebeu nesta segunda-feira (4) a Dra. Clarissa Mathias, oncologista da Oncoclínicas Bahia e líder do Câncer Center do Hospital Santa Izabel, para falar sobre fatores de risco, a força da prevenção e os avanços da medicina que já estão salvando vidas.

 

"A partir do momento em que a pessoa tem o diagnóstico de câncer - e pode ser um basocelular, na pontinha do nariz, que não vai causar nenhum tipo de problema -, todos os medos, os receios, aquela tia que você conheceu que teve um câncer de estômago... Todos esses 'fantasmas' chegam até você", narrou.

 

A especialista relatou, inclusive, uma conversa recente que teve com uma de suas pacientes sobre o pós-tratamento. "Ela terminou o tratamento de uma forma brilhante, uma menina jovem. E eu falei: 'Você tem que se divorciar desse diagnóstico pra poder seguir com sua vida'. Não é porque você acordou com uma dor no ombro que você já acha que pode ser alguma coisa", contou.

 

A oncologista ainda apontou que o avanço da tecnologia tem sido essencial nesse processo - tanto para detecção precoce, com redução de mortalidade, quanto para tratamentos mais eficazes. "Você tem programas de detecção do câncer de cólon (se você pega um pólipo na colonoscopia, não vai nem desenvolver a doença), de câncer de pulmão em fumantes, de rastreamento de câncer de mama, colo do útero, próstata", detalhou.

 

Já entre os avanços de tratamentos, estão opões como cirurgias robóticas, radioterapia com máquinas mais precisas, e avaliações moleculares para uso de abordagens cada vez mais específicas.

 

"Você tem, por exemplo, o câncer de pulmão, em que você tem o aumento do controle de doença, que se alguém me falasse na época da residência, eu ia dizer que era impossível que um paciente de pulmão com câncer metastático viva 3, 4, 5, 7 anos. Mas está acontecendo. A mesma coisa pra mama, pra rim... Melanoma era uma doença absolutamente fatal, e hoje a gente tem a imunoterapia", reforçou.


O podcast "Vida em Equilíbrio" vai ao ar semanalmente, às 20h30, no canal do Youtube do Bahia Notícias.