Licença-paternidade maior reduz uso de remédios por mães, aponta estudo americano
Um estudo intitulado de "Quando os pais podem ficar em casa", feito por pesquisadoras da Universidade de Stanford, no Estados Unidos, mostrou mostra os efeitos benéficos para a saúde de uma mulher que acaba de dar à luz na política de licença-maternidade da Suécia, em que a mãe tem direito de tirar até 16 meses de licença e os pais tirem até 30 dias não consecutivos longe do trabalho para ficarem com a mãe na recuperação após o parto.
A pesquisa mostrou que, depois que a medida entrou em vigor, em janeiro de 2012, a probabilidade de ansiolíticos serem receitados nos seis meses após o parto caiu 26%, e a de antibióticos, 11%.
Reportagem da Folha de São Paulo aponta que as pesquisadoras ainda detectaram uma queda de 14% em internações hospitalares ou visitas a especialistas para tratar de complicações relacionadas ao nascimento.
Para chegar as conclusões, as pesquisadoras se basearam em registros de nascimento e dados de licença-maternidade e de saúde do governo Sueco. A folha ainda destaca que antes da emenda na lei que permitiu os “dias duplos”, como é conhecida a legislação no país, os pais tinham direito a apenas dez dias corridos com a mãe nos primeiros três meses de vida do bebê. A flexibilidade introduzida deu ao casal a chance de escolher em quais momentos o pai deve ficar em casa.