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OMS alerta que metade dos casos de transtorno mental surge até os 14 anos

Foto: Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (10) que metade dos casos de transtorno mental surge até os 14 anos de vida, mas a maioria não é detectada ou tratada. Dados da entidade mostram que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.

 

A entidade aponta ainda, segundo a Agência Brasil, que o uso de álcool e drogas ilícitas permanece uma importante questão em diversos países, podendo levar a comportamentos de risco como sexo sem proteção e direção perigosa. Transtornos alimentares, de acordo com a entidade, também são fonte de preocupação.

 

“Felizmente, há um crescente reconhecimento da importância de ajudar os jovens a construir a resiliência mental, desde as primeiras idades, a fim de lidar com os desafios do mundo de hoje. Crescem as evidências de que promover e proteger a saúde do adolescente traz benefícios não apenas à saúde deles, tanto a curto como a longo prazo, mas também às economias e à sociedade, com jovens adultos saudáveis capazes de fazer contribuições maiores à força de trabalho, famílias, comunidades e sociedade como um todo”, informou a OMS.

 

Ainda de acordo com a OMS, muito pode ser feito para ajudar a construir resiliência mental desde cedo e contribuir para a prevenção do sofrimento mental entre adolescentes e jovens adultos. A prevenção, segundo a entidade, começa com o conhecimento e a compreensão dos primeiros sinais e sintomas de alerta de transtornos mentais.

 

“Pais e professores podem ajudar a construir habilidades em crianças e adolescentes para ajudá-los a lidar com os desafios cotidianos em casa e na escola. O apoio psicossocial pode ser fornecido em escolas e outros ambientes comunitários e, é claro, o treinamento de profissionais de saúde para que eles possam detectar e gerenciar transtornos de saúde mental pode ser implementado, aprimorado ou ampliado”, destacou a organização.

 

“O investimento por parte dos governos e o envolvimento dos setores social, saúde e educação em programas abrangentes, integrados e baseados em evidências para a saúde mental dos jovens é essencial. Esse investimento deve estar vinculado a programas de conscientização de adolescentes e jovens sobre formas de cuidar de sua saúde mental e ajudar colegas, pais e professores a apoiar seus amigos, filhos e alunos”, concluiu a OMS.

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