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Resistência a antibióticos pode levar à morte de 10 milhões de pessoas até 2050

Foto: Carlos Severo/ Fotos Públicas
Mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente até 2050 devido à resistência aos antibióticos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19), em Londres. "É preciso que isso se torne uma prioridade para todos os chefes de Estado", ressaltou o economista Jim O’Neill, nomeado pelo governo britânico para conduzir o documento. O relatório apela à mudança drástica na maneira de utilizar os antibióticos, cujo consumo excessivo e a má utilização favorecem a resistência das chamadas "super-bactérias". Segundo a Agência Brasil, o estudo preconiza o lançamento de uma vasta campanha para sensibilizar o público que ignora os riscos. Defende, ainda, a criação de um fundo de investigação; a forte redução da utilização de antibióticos durante a fase de crescimento; ou, ainda, premiar com milhões de dólares o laboratório que desenvolver uma nova família de fármacos que substituam os antibióticos de forma eficaz. Desde o lançamento da pesquisa, em meados de 2014, mais de um milhão de pessoas morreram por infecções relacionadas com a resistência aos antibióticos, diz o documento. Ele estima que este balanço pode crescer muito, ao ritmo de mais 10 milhões de mortes por ano até 2050, ou seja, mais pessoas do que o câncer mata hoje. A eficácia decrescente dos antibióticos preocupa fortemente a comunidade científica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu, em novembro, que o fenômeno representa um "imenso perigo" e que, se nada for feito, o planeta caminha para uma "era pós-antibiótica, na qual as infecções atuais podem recomeçar a matar".

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