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Portadora de esclerose múltipla faz campanha para continuidade de medicamento no SUS

Por Renata Farias

77 pessoas na Bahia fazem o tratamento | Foto: Shutterstock
Uma consulta pública aberta pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Sistema Único de Saúde (SUS) no dia 1º de julho busca decidir se a betainterforena 1A, terapia utilizada para tratamento de esclerose múltipla, continuará sendo distribuído gratuitamente pelo SUS. Apenas na Bahia, 77 portadores da doença podem ter seu tratamento interrompido. Nacionalmente, cerca de 3 mil brasileiros fazem uso da betainterforena 1A. Na tentativa de dar continuidade à distribuição do medicamento, a jornalista Samara Dias, portadora da doença, utilizou o Facebook para pedir que as pessoas participassem do debate. "Quando a gente ficou sabendo que tinha essa possibilidade da medicação sair da lista do SUS, eu divulguei no Facebook fazendo um apelo para amigos e familiares participarem dessa consulta pública, então uma amiga sugeriu que a gente criasse um evento para orientação das pessoas, até mesmo pedindo que respondessem o formulário", explicou Samara, que mora no município de Vitória da Conquista. Segundo ela, a repercussão foi até maior do que imaginava inicialmente. O medicamento, que deve ser aplicado semanalmente, tem um custo de R$ 7 mil por dose. "Além de ser muito cara, já que a gente precisa de quatro injeções por mês, é necessário que tenhamos vários tipos de medicações disponíveis, porque se uma não funcionar, precisamos ter outra. Essa medicação é usada no mundo todo. A gente está com muito medo, porque corre o risco de não se adaptar a outras medicações", disse Samara. Ainda segundo ela, a medicação evita a progressão da esclerose múltipla, com redução das lesões e quantidade de surtos. Para preencher o formulário, que fica disponível até a próxima segunda-feira (20), clique aqui.

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