Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/

Artigo

Trombose: conheça os sinais de alerta e saiba como prevenir a doença

Por Maria Clara Sanjuan

Foto: Divulgação

No Dia Nacional de Prevenção da Trombose, celebrado em 16 de setembro, especialistas reforçam a importância de identificar precocemente os sinais da doença. A trombose é uma condição potencialmente grave, causada pela formação de coágulos sanguíneos que impedem a circulação normal, principalmente nas veias profundas das pernas. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), com base em dados do Ministério da Saúde, a média de internações diárias por trombose no Brasil ultrapassou 165 pessoas por dia em 2023, evidenciando a gravidade e a frequência da doença.

 

O alerta para o diagnóstico precoce e a atenção aos sinais do corpo são fundamentais para evitar complicações.

 

Os principais sintomas da trombose incluem dor localizada, inchaço, vermelhidão, sensação de calor e alteração na coloração da pele da região afetada. Se não tratada, a doença pode evoluir para uma embolia pulmonar — complicação grave e potencialmente fatal, causada pelo deslocamento do coágulo até os pulmões.

 

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica e exames de imagem, como o ultrassom com doppler, que permite visualizar a presença de coágulos nas veias. Após a confirmação do quadro, o tratamento geralmente é iniciado com o uso de anticoagulantes, que ajudam a impedir o crescimento do trombo e reduzem o risco de novas formações. Em situações mais graves, pode ser necessária a internação e o uso de terapias complementares.

 

A prevenção passa por hábitos saudáveis, como manter-se ativo, evitar longos períodos sentado ou deitado, beber bastante água e, quando necessário, usar meias de compressão. É importante que pessoas com fatores de risco – como histórico familiar, uso de anticoncepcionais, obesidade, tabagismo e pós-cirurgias – estejam atentas e façam acompanhamento com um especialista.

 

*Maria Clara Sanjuan é Médica angiologista e Cirurgiã Vascular - CRM-BA 24787 / RQE 14441
 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Compartilhar