Suspeito de assassinar com uma foice esposa, filha e tia está foragido no sudoeste baiano
Por Redação
Um caso de violência no distrito de Lagoa Clara, no povoado do Quebra, zona rural de Macaúbas, município do sudoeste baiano na manhã desta terça-feira (17) gerou grande repercussão na região. Um homem identificado como Guilherme Vicente da Silva é suspeito de assassinar três familiares — a esposa, a filha e uma tia — utilizando uma foice. As vítimas foram atingidas principalmente na região do pescoço. Após o crime, o suspeito fugiu e permanece foragido.
Segundo a informações da Polícia Militar ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o ataque ocorreu por volta das 7h. Antes de cometer o triplo homicídio, o suspeito teria tentado atacar o tio, João Francisco Alves, em seu local de trabalho.
Sem sucesso na primeira investida, Guilherme seguiu para a residência da família, onde desferiu golpes fatais contra:
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Zilda Maria da Silva (esposa);
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Aline Silva Alves (filha do casal, menor de idade);
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Glorêna de Jesus Silva (tia da esposa).
Para o major André Nobre, comandante da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o episódio de um "triplo homicídio qualificado é motivado por motivo torpe". Segundo o oficial, o autor se aproveitou do grau de parentesco e da confiança que as vítimas tinham nele para cometer a atrocidade.
Equipes do 1º Pelotão e guarnições comandadas pelo major estão realizando diligências intensas na região para localizar o suspeito. Sobre a possibilidade de um surto psicótico, levantada por populares, o comandante foi cauteloso.
“Isso é um diagnóstico que precisa ser avaliado por perícia médica. A polícia não tem legitimidade para afirmar se houve surto ou não. O que aconteceu foi um crime, e nosso objetivo agora é a captura do autor para apresentá-lo à delegacia e ao Judiciário”, conta o major André Nobre.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia no local do crime para coletar evidências. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Bom Jesus da Lapa para a realização de exames necroscópicos. A Polícia Civil deve investigar o caso para esclarecer as circunstâncias e a motivação exata do crime.