Prefeitura de Morro do Chapéu é acusada de pagar R$ 70 por litro de gasolina e rebate: “Erro de sistema”

A prefeitura de Morro de Chapéu negou que esteja sendo investigada pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) por superfaturamento e desperdício de combustível na cidade. Em nota publicada nas redes sociais neste sábado, a prefeita Juliana Araújo (PDT) afirmou que o município não foi notificado sobre quaisquer investigação e informou que a informação de que teria desembolsado R$ 70 por litro de combustível se tratou de um “erro no sistema”.

 

A acusação alegava que a gestão municipal 113 registros de abastecimentos suspeitos, entre 2021 e 2025, encaminhados à Ouvidoria do TCM-BA. Em 43 deles, os valores teriam sido registrados acima de R$ 20 por litro, chegando até R$ 70.

 

No pronunciamento, a gestão apontou que os preços pagos de fato variaram entre R$6,32 e R$7,67. Além disso, a nota alega que as contas referentes aos exercícios de 2021, 2022 e 2023 foram aprovadas pelo TCM-BA.

 

Confira:

Nas redes sociais, a prefeita Juliana Araújo também fez um desabafo contra “quem acredita que quanto pior, melhor” e relatou ter sofrido violências por ser mulher. Além disso, a gestora reforçou que a informação de superfaturamento se trataria de uma “fake news”.

 

“Já não basta a violência contra a mulher que eu já sofri, violência psicológica, violência emocional, violência patrimonial. Parem! Mais de 70% da população concorda com o nosso trabalho, me reelegeu, a gente está com 83,5% de aprovação do governo e vocês não toleram isso (...). Não acreditem em tudo que vocês veem na internet. São matérias que querem viralizar sobre mim. Lembrem que além de prefeita, eu sou mulher, eu sou mãe, eu sou esposa e que nós estamos fazendo um trabalho bom na cidade”, relatou.

 

Veja o pronunciamento: