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“Casamento” de cartório na Bahia também impediu promoção em empresa e de esposa original usufruir de plano de saúde

Por Redação

Abel Menezes / Foto: Reprodução / TV Bahia

Os problemas acarretados por um erro de cartório não ficaram na impossibilidade de unir em casamento Anny Beatriz e Abel Menezes. Também impedem que Anny – que sofre com um problema na coluna e gasta com exames e consultas – não possa usufruir de ser dependente do plano de saúde de Abel.

 

Segundo reportagem do G1, o imbróglio começou quando Abel foi a um cartório em Biritinga, na região sisaleira, em 2021 e descobriu que estava casado com a cunhada, Fábia Almeida. No entanto, Fábia é casada desde 2012 com Acel Menezes, irmão do Abel. A troca de uma letra nos nomes dos irmãos, um b por um c, pode ter desencadeado o problema.  

 

Abel Menezes, que trabalha em uma mineradora, também não consegue ser promovido devido à situação. Quando foi ao cartório, Abel tinha feito um curso de detonação para “subir de cargo”, mas precisava renovar a carteira de identidade. Ao solicitar um documento novo, descobriu que estava casado com a esposa de Acel, seu irmão, Fábia Almeida.

 

Abel e Anny Beatriz, pais do pequeno Emanuel, que completou um ano no mês passado, moram em Juazeiro, no Sertão do São Francisco, e sonham em formalizar a união. O casal Fábia e Acel mora em Abrantes, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). 

 

Para Fábia, a situação é revoltante. Chegaram para ela, afirmando que uma das soluções é se divorciar do marido "original" para regularizar a situação. 

 

Conforme a defensora pública Julia Lordelo dos Reis Travessa, há a possibilidade desse tipo de problema ocorrer  quando o registro escrito é lançado para o banco de dados digital, medida que tem sido adotada nos últimos anos.

 

Mas se esse problema ocorrer, a pessoa pode pedir a segunda via da certidão de casamento. O objetivo é verificar o nome de qual noivo ou noiva aparece no novo documento e, a partir disso, entender em qual etapa ocorreu o problema. O serviço pode ser feito na Defensoria Pública da Bahia e, o casal "trocado" não precisa se divorciar para resolver a situação.