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Jurista e subprocurador-geral do DF Marlon Tomazette morre aos 49 anos em Brasília

Por Redação

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O professor, advogado e subprocurador-geral do Distrito Federal, Marlon Tomazette, morreu na tarde da sexta-feira (21), aos 49 anos, no Hospital DF Star, em Brasília, onde estava internado desde 24 de outubro. A confirmação foi divulgada pela Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) e pela Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (FESMPDFT).

 

O jurista aguardava um procedimento médico para tratar uma doença autoimune. A gravidade de seu estado de saúde havia mobilizado amigos a organizarem uma campanha por doações de sangue nas últimas semanas.

 

Natural de Brasília, Tomazette integrava a PGDF desde 1999. Em nota oficial, a instituição afirmou que o jurista atuou por mais de duas décadas com “excelência, compromisso e absoluto respeito ao serviço prestado à sociedade”.

 

A FESMPDFT destacou em comunicado que Tomazette “formou gerações de alunos que hoje também integram a comunidade acadêmica da instituição”. A nota acrescentou: “Em que pese sua trajetória profissional e acadêmica irretocável, registramos, sobretudo, o ser humano singular que sempre foi: dedicado, humilde, alegre e radiante, mesmo diante das dificuldades de saúde que enfrentou nos últimos tempos”.

 

O advogado Mauro Menezes se manifestou sobre a perda: “Com enorme pesar, registro a triste notícia do falecimento do advogado e professor de Direito Marlon Tomazette. Profissional exemplar e professor de gerações no Uniceub, Marlon Tomazette era uma reconhecida autoridade na área do Direito Societário e Empresarial, com obras referenciais publicadas, ao tempo em que mantinha uma banca de advocacia com atuação altamente qualificada. Era também advogado público, vinculado à Procuradoria Geral do DF, mestre e doutor em Direito pelo Uniceub. Dono de postura gentil e elegante, exercia uma advocacia de notável capacidade. Tinha apenas 49 anos”.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes também prestou homenagem, descrevendo Tomazette como “autor de importantes obras e referência em direito societário, falimentar e contratual, [que] formou gerações de alunos com excelência, generosidade e profundo compromisso com o ensino de qualidade”. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Teixeira, comentou: “Vai deixar imensa saudade”.

 

Marlon Tomazette deixa um legado acadêmico que inclui mais de 50 artigos e 11 livros publicados.

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