Operação Sinapse prende condenado a 34 anos por latrocínio e corrupção de menores
Max de Aquino Sousa, condenado a 34 anos de reclusão pelos crimes de latrocínio e corrupção de menores, foi preso na tarde desta sexta-feira, 7, em Salvador. A ação foi realizada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele é suspeito de integrar a facção PCC e estava foragido desde sua sentença em agosto de 2024.
A prisão, parte da Operação Sinapse, resultou de cooperação entre o MP-BA e o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG). O mandado foi cumprido com apoio do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) da Polícia Militar da Bahia (PM-BA). Após a captura, Max de Aquino foi recolhido ao sistema prisional para cumprir regime fechado.
De acordo com a sentença proferida pela Vara Criminal de Ribeira do Pombal, que acatou denúncia do MP-BA, o condenado participou da execução de João Batista dos Santos, conhecido como “João do Relógio”, em 2018. A decisão judicial descreveu que a vítima "foi atraída para uma emboscada, alvejada na cabeça e teve o corpo queimado ainda com vida, após o grupo subtrair seus pertences". O documento destacou "a extrema crueldade do crime, cometido mediante traição, emboscada e uso de arma de fogo, além da participação de adolescentes na empreitada criminosa", o que fundamentou a condenação por corrupção de menores.
Durante investigações do MP-MG, Max de Aquino foi identificado como possível elo do PCC com investigados da ‘Operação All-in’, deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Militar de Minas Gerais.
