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Faroeste: Socorro manteve contato com servidores e tentou destruir provas

Por Cláudia Cardozo / Lucas Arraz

Foto: Divulgação

A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presa na manhã desta sexa-feira (29) no âmbito da investigação que apura venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) (veja aqui), descumpriu ordem judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de não manter contato com funcionários do tribunal baiano. Alvo de busca e apreensão na última semana durante a deflagração da Operação Faroeste, Socorro foi gravada orientando uma funcionária a impedir a apreensão de um celular pela ação da Polícia Federal. 

 

Em outra conversa interceptada, a desembargadora foi gravada pedindo uma reunião com o irmão da chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Ediene Lousado, o advogado Pedro dos Santos Lousado. Segundo Socorro, em conversas interceptadas, Pedro estaria acompanhando as investigações. 

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que os novos diálogos demonstram que Socorro tentou destruir provas, além de desobedecer ordem judicial ao manter contato com servidores do TJ. A desembargadora aparece nas conversas questionando se um celular for apreendido pela polícia e se conteúdos foram apagados do aparelho. Veja: 

 


 

A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente a desembargadora em nova fase da Faroeste. A ordem de prisão foi expedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, relator do caso.  Os agentes encontraram no quarto da desembargadora cerca de R$ 100 mil em espécie, em valores convertidos para o real. Do total, foram encontrados R$ 56,5 mil em dinheiro, 9 mil euros e 200 dólares.

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