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Ministério Público abre investigação contra bloco de carnaval de São Paulo

Foto: Reprodução / Facebook

O Ministério Público de São Paulo abriu investigação contra o bloco carnavalesco “Porão do Dops”, alusão ao Departamento de Ordem Política e Social, órgão de repressão política durante a ditadura, organizado pelo Movimento Direita São Paulo. De acordo com o Estadão, o procedimento preparatório de inquérito (PPIC) foi aberto na terça-feira (16) e alega, entre outros crimes, apologia à tortura. O documento afirma que o problema do bloco não é a sua existência em si, visto que a Constituição garante o direito à liberdade de expressão. “O excesso que deve ser coibido e que viola direitos fundamentais se relaciona à divulgação e à apologia da tortura, que se expressa, dentre outras maneiras, na nomenclatura do bloco, que exalta o espaço físico onde a Comissão Nacional da Verdade apontou que aconteciam sessões de tortura contra opositores ao Governo Militar”, diz a portaria, assinada pelos promotores Beatriz Budin e Eduardo Valério. Marcado para o sábado de carnaval, o evento do bloco no Facebook diz que “haverá cerveja, opressão, carne, opressão, marchinhas opressores”. A foto da divulgação é do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do DOI-CODI e conhecido torturador. O MP pede a abertura de um inquérito policial e que o grupo pare a divulgação do evento. Por meio de nota, o Movimento Direita São Paulo criticou o MP, cuja atuação estaria “cerceando a liberdade” deles. O texto manda ainda os promotores irem para a Venezuela.

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