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Tipos de agressão contra mulher no Carnaval serão base para criar políticas públicas

Por Cláudia Cardozo

Foto: Cláudia Cardozo/ Bahia Notícias

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) vai colocar uma defensora dentro das Delegacias Especializadas da Mulher (Deam) em Brotas e Periperi para atuar em casos de violência contra mulher. A instituição sentiu a necessidade de colocar uma defensora pública dentro das delegacias por observar que as agressões sofridas por mulheres não eram meras agressões de carnaval. “Nós achávamos, até o ano passado, que uma agressão física a uma mulher poderia ser uma cotovelada involuntária de alguém, por exemplo, e isso não contava como violência doméstica, porque a gente não sabia quem era o autor daquela agressão. A partir de 2016, com essa busca ativa, verificamos que eram companheiros, namorados, que tinham convívio e isso não poderia entrar no computo geral de violência do carnaval, de agressão pontual no carnaval”, explica o defensor público geral Clériston Macedo. Através desse novo olhar, a Defensoria poderá subsidiar o trabalho das secretarias municipal e estadual de Políticas para Mulheres, para que sejam criadas políticas públicas e ações mais efetivas. Por algum tempo, os casos de violência contra mulher nos circuitos da festa, segundo Clériston, estavam “sob a égide e proteção do Carnaval” e isso impedia que ações mais ostensivas de proteção fossem adotadas. Esse ano, essa rede de proteção à mulher estará ligada através do WhatsApp, onde os atores públicos estarão em tempo real se mobilizando para atender a mulher vítima de violência.

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