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Esposa de ambulante morto por defender travesti receberá pensão mensal de metrô

Luiz Carlos Ruas foi espancado até a morte | Foto: Acervo Pessoal
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) deverá pagar pensão mensal no valor de R$ 2.232,54 à esposa de ambulante que foi assassinado em uma estação na noite de Natal de 2016 por defender um travesti. O juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª vara cível de São Paulo, em uma liminar, determinou o pagamento da pensão. A liminar foi requerida pela esposa do ambulante, que foi espancado até a morte, por defender o travesti da agressão de dois homens no interior da estação Dom Pedro II. Para o juiz, o crime ocorreu dentro das dependências da estação de metrô, cuja segurança, em princípio, cabe à empresa. "É certo que outras circunstâncias poderão ser verificadas ao longo do processo e que, em tese, podem elidir a responsabilidade do requerido; todavia, por ora, o que se tem nos autos é a notícia de uma falha na própria segurança oferecida”, afirmou. O valor estipulado, que corresponde ao rendimento médio que era percebido pelo falecido, deverá ser depositado todo dia 20 de cada mês, já a partir de janeiro, sob pena de multa de 10%.

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