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PGR diz que SUS não teria condições de atender viciados em jogos de azar

Foto: Divulgação / Senado Notícias
A Procuradoria-Geral da República criticou os projetos de legalização de jogos de azar que tramitam no Congresso Nacional. Com o argumento do aumento de arrecadação e fim das operações clandestinas, as propostas encontram várias instituições contrárias. O Ministério Público Federal (MPF), por exemplo, acredita que a ampliação das modalidades de jogos consideradas legais pode dificultar a atuação do Poder Público. Já a PGR elenca alguns motivos para se posicionar contra a medida. Em nota enviada à Agência Brasil, a procuradoria compara os efeitos sofridos nos Estados Unidos ou Europa, onde há diversos casos de “ludopatas” – pessoas que não conseguem controlar o vício. Para a PGR, o Sistema Único de Saúde não teria condições de cuidar dessas pessoas doentes. "Hoje, o SUS tem dificuldade de cuidar do próprio viciado em drogas. Os centros de atendimento especializados não se estruturam no nosso país", disse o procurador Peterson de Paula, secretário de Relações Institucionais do MPF. Peterson avalia, ainda, que o jogo prejudicaria pessoas de “baixa e média renda”, que não têm economias, além de fortalecer a indústria clandestina, que precisa de legalidade para ampliar os negócios. O empresário que explora os jogos vai ter dificuldade de começar a justificar aqueles ganhos porque lava dinheiro em um lugar ou outro, mas isso cria problemas. Com a legalização, ele ganha um espaço maior para lavagem de dinheiro. É um segmento que satura do ponto de vista da clandestinidade e precisa ganhar a luz do dia”, criticou.

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