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Membros do MP saem em defesa da atuação de Rodrigo Janot após pedido de impeachment

Por Cláudia Cardozo

Foto: STF
Diante dos pedidos de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cinco associações que representam membros do Ministério Público (Conamp, ANPT, ANMPM e AMPDFT) emitiram nota de repúdio as tentativas de desqualificar o chefe do MP brasileiro (clique aqui e saiba mais). No comunicado, as associações afirmam que “o postulado republicano de que todos são iguais perante a lei diz respeito tanto à proteção dos direitos fundamentais quanto ao dever de toda e qualquer pessoa responder por suas condutas ilícitas e criminosas. O Ministério Público cumpre ambos papéis com equilíbrio e altivez, malgrado as reações iníquas daqueles que jamais esperaram ser alcançados pela Justiça”. Ainda no texto, é dito que no “Estado Democrático de Direito é imperativa a necessidade de a Constituição ser respeitada e é nesse sentido que atuam agentes públicos e instituições com o dever de aplicar o direito a todos indistintamente”. Para as signatárias, no momento em que um membro do Ministério Público move o sistema de Justiça para responsabilizar faltosos, “é natural a reação adversa dos chamados a se explicar” e que isso acontece com frequência, pois é parte do trabalho do MP, “que sempre seguem cumprindo seu dever sem temor”. As associações ainda afirmam que, quando a sociedade assiste ataques ao procurador-geral da República, “presencia exatamente o mesmo comportamento, apenas com a diferença de que entre os investigados com os quais lida o chefe do MPU, por força da Constituição, incluem-se algumas das maiores autoridades do país”. Por fim, defendeu que Janot age com total imparcialidade, “de acordo com a lei, sem olhar a quem”.

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