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Direitos Humanos: Deputada diz que Comissão foi ‘sequestrada por fundamentalistas’

Por Cláudia Cardozo / Guilherme Silva

Foto: Divulgação
Durante evento sobre direitos humanos em Salvador, a deputada federal Érica Kokay (PT-DF) declarou que a comissão da Câmara que trata do tema foi “sequestrada pelos fundamentalistas” enquanto o PT não ocupou o posto. Ela analisou que agora o partido está mais atento para não “menosprezar o absurdo” para evitar novos episódios semelhantes. “Se você coloca um fundamentalismo que acha que seres humanos têm que ser hierarquizados, e que as mulheres têm que ser subalternizadas e que acha que a Aids é um câncer gay, você na verdade está elegendo alguém para presidir a comissão que nega a própria essência da comissão”, avaliou a parlamentar durante o Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), realizado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), nesta sexta-feira (29). Com a presidência nas mãos do PT, ela promete estar à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Érica observa que para impedir que os fundamentalistas não retomem as rédeas do colegiado, é necessário não subestimá-los. “Por muito tempo nós menosprezamos o absurdo. Hoje não dá mais para menosprezar o absurdo. Não dá mais para menosprezar uma pessoa que faz apologia à tortura, apologia ao estupro”. A deputada ainda explicou que vê relação entre os direitos humanos e direitos trabalhistas. Para mobilizar parlamentares em torno desse debate na Câmara, ela afirmou que deve organizar um grupo de trabalho na Comissão de Direitos Humanos e Minorias ou na Comissão de Justiça para discutir a questão dos direitos trabalhistas assim que os colegiados iniciarem suas atividades este ano. “A defesa de direitos de trabalhadores pressupõe também a defesa de outras identidades que os trabalhadores têm. Identidade de gênero, identidade étnica... Independente de estarmos na presidência da Comissão de DH, nós iremos construir esse grupo de trabalho”, garantiu.

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