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'Mensalão teria que ser julgado em juizado de pequenas causas', sugere Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes | Foto: Carlos Humberto/ SCO/ STF
Já acostumado a discursos polêmicos, o verborrágico ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (16) que, comparado ao escândalo da Petrobras, “o mensalão teria que ser julgado em juizado de pequenas causas”. De acordo com Fausto Macedo, Mendes se mostrou pasmo com o montante desviado da estatal, descoberto pelas investigações da Operação Lava Jato. Durante seminário de combate e controle da corrupção no Brasil, o ministro citou o caso de ‘um ex-diretor da Petrobrás que devolveu US$ 100 milhões’, fazendo referência ao ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da estatal, Pedro Barusco, delator na operação e que fez a devolução espontânea da quantia que confessou ter desviado da empresa. “É quase o valor do Mensalão”, afirmou Gilmar Mendes. De acordo com as investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras, o rombo chega quase aos R$ 20 bilhões. Crítico ferrenho do PT, o ministro ainda ironizou o fato de o partido ter apoiado o veto ao financiamento privado de campanhas eleitorais. “O partido do governo está virando Madre Teresa de Calcutá. Antes, parte dos recursos da Petrobras o financiou. Agora, quer financiamento público, contribuição do cidadão mais pobre”, declarou o ministro. “Conversão estranha do partido do governo’, ironizou. 

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