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Em carta publicada no site do STF, Joaquim Barbosa critica matéria da revista Época

Foto: STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, publicou uma crítica sobre a reportagem da revista Época “Não serei candidato a presidente” no site oficial da Corte. A crítica do ministro classifica a matéria como “exemplo de jornalismo especulativo e de má-fé”, e de conter “erros factuais”. Segundo Barbosa, ele recebeu o repórter da sucursal de Brasília apenas para cumprimentos e apresentação, e que não se tratava de uma entrevista. O ministro ainda apontou alguns erros pontuais, como a afirmativa de que o prefácio de seu livro “Ação afirmativa e princípio Constitucional da Igualdade” teria sido escrito pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo, mas na verdade o autor é Celso Duvivier de Albuquerque Melo, professor e colega de Joaquim Barbosa na UERJ, morto em 2005.

Barbosa também diz que o repórter nada conhecia de sua biografia. “No campo pessoal, as inverdades narradas na matéria são ainda mais ofensivas e revelam total desconhecimento sobre a minha biografia. Minha mãe nunca foi faxineira. Ela sempre trabalhou no lar, tendo se dedicado especialmente ao cuidado e à educação dos filhos”. A classificação de que Joaquim Barbosa seria “taciturno, áspero, grosseiro” também foram rebatidas por serem “deselegantes” e que “refletem apenas a visão distorcida e preconceituosa do repórter”. “O autor da matéria não apresenta elementos que sustentem os adjetivos gratuitos que utiliza”, dispara.

Para ele, o mais grave teria sido a acusação de manipular uma votação e impedir que os ministros do Supremo se manifestassem. “Isso não é verdade. Ofensiva para qualquer cidadão, a afirmação ganha contornos ainda mais graves quando associada ao Chefe do Poder Judiciário”, se defende. Além disso, afirmou que é desrespeitosa a menção de seus problemas de saúde, e que o jornalista “traçou um perfil psicológico sem apresentar os elementos que lhe permitiram avaliar o impacto de um problema de saúde em uma pessoa com a qual ele nunca havia sequer conversado”. Barbosa destaca que o texto também falha ao dizer que em nenhum momento ele teria evocado a teoria do “domínio do fato” para condenar os réus do mensalão. Sobre sua saída do STF, ele finaliza dizendo que ainda não tem nenhuma definição, e que, sabe muito menos o que fará depois da data.

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