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STF ouve advogados de defesa do mensalão, mas adia votação de recursos

Por Rebeca Menezes

Advogados de defesa foram ouvidos | Foto: Dida Sampaio / Estadao
O Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu, nesta quinta-feira (20), os advogados dos condenados do mensalão acusados de formação de quadrilha. No início da sessão, os ministros decidiram que a votação sobre os embargos infringentes só ocorrerá na próxima quarta-feira (26). Foram ouvidas as defesas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado. A maioria dos advogados citou que os recursos visam corrigir “injustiças” feitas contra seus clientes. As defesas de Delúbio e Genoino argumentaram que não houve formação de quadrilha, e sim uma coautoria. A advogada de Salgado, Maíra Saloni, chegou a defender que seu cliente não conhecia pessoalmente a maioria dos envolvidos no esquema, logo a formação de uma quadrilha só seria possível através de “confluências espirituais”. Saloni questionou, ainda, as alegações do Ministério Público que usou tanto o termo “quadrilha” quanto “associação criminosa”, o que causou confusão ao definir qual seria a imputação penal. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, suspendeu a sessão por 30 minutos. Após o intervalo, o procurador-geral da República deverá defender a manutenção das condenações.

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