Presidente do TJ-BA nega excedente de R$ 448 mi em precatórios e tacha denúncia do CNJ de 'falácia'
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Hirs, refutou, nesta quarta-feira (17), as denúncias que levaram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a instaurar correição no órgão. Em entrevista coletiva, o desembargador se dedicou a rebater as suspeitas de pagamentos irregulares de precatórios imputadas à Corte baiana. Apesar de ter desmentido o relatório preliminar do CNJ, Hirs iniciou sua fala com a afirmação de que sua intenção não era criar polêmica com o conselho. “Na verdade, aquele relatório preliminar não condiz com a verdade. Efetivamente o que tem ali não é verdade”, retrucou. Em relação às denúncias sobre o valor excedente pago nos precatórios, avaliado pelo CNJ em cerca de R$ 448 milhões, o dirigente do tribunal se disse “extremamente chateado”. Segundo ele, esse valor nunca foi pago. “A afirmação de que se pagou meio bilhão em precatórios é uma falácia. O que eu quero saber é como se chegou a esse cálculo”, reclamou. Hirs disse que, dos sete precatórios listados, apenas dois foram sanados. O maior valor pago teria sido de cerca de R$ 16 milhões.
