Advogados se recusam a defender suspeitos de estupro coletivo de jovem indiana
Advogados que atuam no tribunal de Nova Délhi, na Índia, se recusam a defender os seis suspeitos do estupro coletivo de uma estudante indiana de 23 anos. A jovem, estuprada em um ônibus da capital, faleceu no último sábado (30) devido aos ferimentos decorrentes da violência. Sanjay Kumar, advogado membro da Ordem dos Advogados do distrito de Saket afirmou que 2,5 mil advogados registrados no tribunal decidiram "permanecer à margem" para garantir uma "justiça rápida", o que significa que advogados de ofício representarão os suspeitos. Outro advogado ligado ao tribunal confirmou o boicote. A primeira audiência do tribunal do distrito de Saket, ao sul da capital, deve acontecer nesta quinta-feira (3) com a apresentação de um relatório de mil páginas da polícia. Segundo informações do relatório, após o ataque os estupradores ainda tentaram atropelar a estudante, que foi salva pelo namorado que já tinha sido agredido com uma barra de ferro e jogado do ônibus pelos atacantes.O caso ganhou repercussão internacional e provocou muitos protestos contra a violência cometida contra as mulheres na Índia. Informações Consultor Jurídico.