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Justiça concede indulto a ex-banqueiro Salvatore Cacciola

Ex-banqueiro cumpriu determinações da lei para receber a extinção da pena
O ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola recebeu nesta segunda-feira (16) indulto da juíza Roberta Barrouin Carvalho de Souza, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro. O benefício, que geralmente é concedido pela Presidência da República, coloca em liberdade o banqueiro que lesou o país em mais de R$ 4 bilhões. Cacciola cumpria pena em regime semiaberto desde agosto de 2011, quando obteve liberdade condicional. Ele foi condenado a 13 anos de prisão, e cumpriu um terço da pena entre 2008 e 2011. A juíza determinou o indulto porque Cacciola cumpriu as exigências da lei como ter cumprido um terço da pena, não ter cometido falta grave nos 12 meses anteriores a soltura. Além disso, ele completará 70 anos em 2014. A magistrada também extinguiu a punibilidade do crime.

Cacciola era proprietário do falido Banco Marka. Ele foi condenado por crimes contra o sistema financeiro, junto com o ex-presidente do Banco Central (BC) Francisco Lopes, que foi um dos responsáveis pelo Plano Real. O caso ficou conhecido como maior caso de corrupção da nova república. O banqueiro se beneficiou de informações privilegiadas da diretoria do Banco Central sobre cotações do dólar durante o regime de cambio fixo do governo de Fernando Henrique Cardoso. O ex-banqueiro ainda responde a outros processos criminais, que ainda não tem sentença definitiva, por ter ficado por quase seis anos foragido na Itália. Em 2008, ele foi extraditado ao Brasil e recolhido ao presídio Bangu 8 em regime de prisão preventiva.

Condenações: Em 2005, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou o ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes a dez anos de prisão em regime fechado.A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, 6ª Vara Federal Criminal do Rio, além de ter condenado Cacciole, condenou a diretora de Fiscalização do Banco Central Tereza Grossi a seis anos de prisão por ter favorecido os bancos Marka e FonteCindam às vésperas da desvalorização do Real, em 1999. Na época, a cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32 e vendeu dólares com cotação abaixo do mercado aos dois bancos, que haviam assumidos compromissos em dólar para evitar a quebra. O BC alegou que o socorro era para evitar uma crise financeira. As informações são do Espaço Vital.

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