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Compra do Marista pelo Ifba pode ser anulada; delegacia investiga utilização indevida de recursos

A 12ª Delegacia de Polícia (Itapuã) deu início, na tarde desta segunda-feira (21), às investigações sobre supostas irregularidades na alienação da sede do Colégio Marista, no Canela, para o Instituto Federal da Bahia (IFBA, antigo Cefet). Um ex-componente da diretoria da Associação de Pais e Mestres do Colégio Marista do Canela (Apamema), que não teve o nome revelado, foi interrogado na unidade policial e prestou esclarecimentos sobre as suspeitas de utilização indevida e desvios de recursos para contas pessoais e ONGs. Há ainda denúncias de ágio na cobrança de honorários advocatícios. Caso as acusações sobre a negociação sejam comprovadas, o caso pode ser tratado na esfera criminal. Há suspeita de improbidade administrativa no caso. De acordo com uma fonte consultada pelo Bahia Notícias, a Apanema era proprietária de 50% da unidade do Marista de Patamares, e teria cedido seu percentual do imóvel a favor do IFBA, tendo como contrapartida a preservação da capela do Canela sob sua titularidade, bem como recebimento de numerário pela Unbec – mantenedora do Marista no Brasil. Isso teria viabilizado a compra do colégio pelo órgão federal, de maneira irregular. A Unbec, entretanto, assegura que a negociação foi toda lícita e pode ser publicizada, e questiona o fato de a apuração ser realizada na Delegacia de Itapuã, já que as partes envolvidas, assim como a celeuma relativa à associação, gira em torno de bairros do Centro. Segundo o escritório de advocacia especializado, consultado sobre a matéria, a competência para as apurações deve ser deslocada para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF). Ainda segundo o escritório, caso sejam comprovadas as irregularidades ou desvios de recursos, há a possibilidade de anulação da negociação.

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