Na corrida pelo Oscar, O Agente Secreto registra maior estreia nacional de 2025
Por Redação
A estreia de 'O Agente Secreto', escolhido para representar o Brasil no Oscar 2026, foi registrada como a maior do cinema nacional em 2025.
De acordo com os dados da Comscore, entre quinta-feira (6) e domingo (9), a produção foi vista por cerca de 274 mil espectadores, tendo uma renda de R$ 6,6 milhões.
O longa protagonizado por Wagner Moura está em cartaz mais de 707 cinemas, num total de 1.403 salas pelo país. Em Salvador, é possível assistir ao filme pagando apenas R$ 8 no Yellow Friday do Cine Imperial do Shopping Center Lapa.
Até o último final de semana, o melhor desempenho de estreia de uma produção brasileira no ano havia sido de "Vitória", protagonizado por Fernanda Montenegro, que alcançou 218 mil pessoas e teve uma renda de R$ 4,7 milhões.
De acordo com o jornal 'O Globo', depois da pandemia, apenas quatro filmes superam "O Agente Secreto". A estreia de maior sucesso desde então foi "O Auto da Compadecida 2", com R$ 19,7 milhões em bilheteria e 886 mil espectadores.
O premiado com o Oscar, 'Ainda Estou Aqui', alcançou 361 mil pessoas no primeiro final de semana de estreia, tendo uma renda de R$ 8,6 milhões.
O Agente Secreto tem lançamento garantido em mais de 90 países da América do Norte, América Latina, Europa, Ásia e Oceania, de acordo com a MK2, responsável pela comercialização dos direitos de exibição do filme internacionalmente.
Entre os territórios já confirmados estão alguns dos maiores mercados cinematográficos do mundo, como China, México e Coreia do Sul, além de países como Grécia, Índia, Nova Zelândia e Finlândia.
A produção já conquistou quase 20 prêmios, incluindo o de Melhor Diretor (Kleber Mendonça Filho) e Melhor Ator (Wagner Moura) no Festival de Cannes, e foi recentemente indicado ao Gotham Awards de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator (Wagner Moura).
SOBRE O FILME
A produção conta a história de Marcelo, um especialista em tecnologia que tenta deixar para trás um passado cheio de mistério.
Ambientado no Recife de 1977, acompanha o retorno do profissional a cidade natal em plena semana de carnaval, e a descoberta feita por ele, de que a capital pernambucana está longe de ser o refúgio que imaginava.
