Arlindo Cruz deixa legado de 847 composições e quase 2 mil gravações, aponta Ecad
Por Redação
O cantor e compositor Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, morreu nesta sexta-feira (8), deixando um legado que atravessa gerações. Segundo levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), Arlindo Cruz deixa 847 composições e 1.844 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva de música no Brasil. A instituição também fez um estudo com as músicas de autoria do artista mais tocadas nos últimos cinco anos no país, além das canções mais regravadas.
A Lei dos Direitos Autorais (Lei 9.610/98) garante que os herdeiros do sambista receberão rendimentos referentes a direitos autorais por suas obras durante 70 anos após sua morte ou a partir do falecimento dos autores parceiros, no caso de composições em coautoria.
MÚSICAS MAIS TOCADAS
Entre os sucessos de Arlindo Cruz, “O Show Tem Que Continuar” (parceria com Sombrinha e Luiz Carlos da Vila) lidera o ranking das mais executadas nos últimos cinco anos, seguida por “Meu Lugar” (com Mauro Diniz) e “Samba de Arerê” (com Xande de Pilares e Mauro Jr.). Também figuram na lista canções como “Camarão Que Dorme a Onda Leva” e “O Que É o Amor”.
MAIS REGRAVADAS
No levantamento das músicas mais regravadas, o topo também é ocupado por “O Show Tem Que Continuar”. Em seguida, aparecem “Samba de Arerê”, “Meu Lugar” e “Agora Viu Que Perdeu e Chora”. Entre as que completam o ranking está: “Saudade Louca” e “Ainda É Tempo Pra Ser Feliz”.
Com mais de quatro décadas de carreira, Arlindo Cruz deixa uma obra que se mantém viva no repertório de artistas e nas rodas de samba pelo Brasil, garantindo que, como diz um de seus maiores sucessos, o show realmente continue.