Fábio Almeida pode não continuar na estrutura de Carlinhos Brown
Por Redação
A estrutura de gestão de Carlinhos Brown pode passar por mudanças nos próximos dias. O Cacique pode não ser mais representado por Fábio Almeida, que assumiu o cargo à frente da carreira do fundador da Timbalada em 2023, além de sua representação comercial.
De acordo com fontes do Bahia Notícias, o empresário era esperado para uma reunião no início da semana com a equipe de Carlinhos Brown, no entanto, não compareceu ao encontro. Fontes do site indicam que Diney Azevedo, empresário que já atuou com Claudia Leitte e Timbalada, assume o lugar deixado por Almeida.
Segundo informações obtidas pelo site, o estopim para o fim da parceria teria sido as últimas polêmicas envolvendo Almeida que estouraram na mídia, como a acusação de racismo e o episódio de agressão dentro de um camarote do Carnaval de Salvador.
Antes dessa situação, porém, o clima entre Fábio e a equipe de Brown já não era bom. Com o contrato chegando ao fim, a negociação para a renovação dependeria dos resultados do verão.
Carlinhos Brown e Fábio Almeida firmaram a parceria em 2023 e, em 2024, o artista anunciou que a empresa do mineiro, a Join Entretenimento, seria uma das responsáveis pelos eventos no Candyall Guetho Square.
O multi-instrumentista e o ex-empresário de Ivete Sangalo e Margareth Menezes já tinham trabalhado juntos em outras ocasiões, como no início do Sarau do Brown e na produção de Mar Revolto, disco de rock de Carlinhos.
POLÊMICA NO CARNAVAL
O empresário foi acusado de racismo e violência contra uma mulher dentro do Camarote Salvador, em Ondina, durante o Carnaval de Salvador.
De acordo com a denúncia, o empresário teria proferido insultos racistas contra funcionários do espaço no local e ofensas contra jornalistas, sendo uma delas a diretora de jornalismo da Rede Bahia, Ana Raquel Copetti, por estar insatisfeito com uma matéria sobre Claudia Leitte.
Já a situação com o funcionário do camarote teve como motivação a proibição de Felipe Poeta, filho de Patrícia Poeta e assessorado de Fábio, de tentar sair do local com brindes que ganhou pelo portão exclusivo dos artistas.
Informações apontam que um dos funcionários abriu um boletim de ocorrência por racismo contra o empresário e formalizou denúncia na Secretaria Municipal da Reparação (Semur), mas o outro preferiu não prestar queixa.